sábado, 15 de março de 2014

DEZ RAZÕES PARA HUMILDEMENTE COMPARTILHAR OPINIÕES MUSICAIS





DEZ RAZÕES PARA HUMILDEMENTE COMPARTILHAR OPINIÕES MUSICAIS
Por Bob Kauflin


Recentemente estive refletindo sobre como podemos expressar nossas opiniões musicais. Por que temos tanta convicção sobre músicas, bandas e estilos? E por que tiramos conclusões tão rapidamente?
Não.
Não gosto disso.
Isso fede.
Eu não suporto esse tipo de música.
Você gosta disso?

Há algo de errado em amarmos certas músicas/artistas e sermos tão rápidos em jogar no lixo aquelas que desprezamos?
Se somos cristãos, sim. Deixe-me sugerir dez razões pelas quais a tolerância musical pode ser uma coisa boa para nossas almas.

1. Ser um crítico musical auto-proclamado, muitas vezes é apenas um sinal de orgulho. Usando palavras ultrajantes ou exageradas para acabar com certas músicas, estilos ou artistas pode ser um sintoma de egoísmo, preguiça ou arrogância. Não queremos gastar tempo investigando se ou não a nossa avaliação é precisa, porque estamos muito ocupados em compartilhar nossas opiniões. (Provérbios 18:2)

2. Música não nos define. Por que ficar ofendido quando alguém critica nossa canção favorita, grupo ou estilo de música? Porque eles insultaram "nossa" música, não significa que eles estão nos insultando. Isso é idolatria. A música não é nossa vida - Cristo É. (Colossenses 3:4).

3. Ótimas músicas nem sempre soam "ótimas" na primeira vez. Algumas músicas exigem repetidas audições para apreciar seu valor. Álbuns e canções geralmente crescem para nós ao longo do tempo. As melhores músicas são sempre instantaneamente acessíveis ou atraentes? Espero que não.

4. A introdução de uma música não é a mesma coisa que a música. Os primeiros vinte segundos de uma música geralmente não representam toda a canção. É apenas a introdução. Decidir que não gostamos de uma música quando ela começa pode nos impedir de ouvir algo que podemos realmente desfrutar ou beneficiar.

5. Nunca ouvi falar que ouvir música das massas nos faz melhor. Alguns de nós ficamos especialmente felizes quando encontramos e ouvimos músicas ambíguas de artistas desconhecidos. Como se o ser desconhecido fosse maravilhoso em si mesmo. Algumas bandas são desconhecidas, porque elas não são muito boas mesmo. Mas se fizermos acontecer descobrindo uma talentosa banda desconhecida, é uma oportunidade de servir aos outros, e não olhando-os por baixo.

6. Ouvir música que extremamente popular não nos faz melhor. Este é um apelo oposto ao ponto anterior. É a mentalidade que diz que se a música ou artista não está no rádio, no topo das paradas, ou na TV, não vale à pena ouvir.

7. Aprender a apreciar músicas desconhecidas é uma maneira de preferir aos outros. Por que todo mundo tem que gostar da música que eu gosto? O que eu poderia aprender sobre meus amigos, pacientemente procurando entender por que eles gostam da música que eles fazem? (Filipenses 2:4)


8. Aprender a gostar de outros tipos de música pode abrir meus olhos para a criatividade de Deus. Harold Best em seu livro "Music Through the Eyes of Faith" (Música Através dos olhos da fé - em tradução livre), faz uma citação endereçada aos elitistas musicais: "Dentre todo esse material temos a estética redentora, há também a bondade; muita integridade e honestidade, a partir do qual se pode aprender." (página 89) Isso significa que eu posso realmente apreciar uma música menos sofisticada do que o que eu iria normalmente ouvir.
9. Podemos correr o risco de engolir nossas palavras. Já aconteceu mais do que algumas vezes. Falo demais sobre o quão ruim é uma música, e mais tarde começo a pensar que é realmente muito boa. Ou eu rasgo uma música no meu blog e depois me pego conversando com uma pessoa que ama ou a pessoa que a escreveu. Oops.

10. Podemos estar perdendo uma oportunidade para agradecer pelas dádivas de Deus. Nossa tendência é assumir que os dons de Deus, todo formato e som são os mesmos. Os outros não fazem assim. O que aconteceria se a primeira vez que ouvisse uma canção eu procurasse ser grato ao invés de criticar?

Deixe-me ser claro. Nenhuma canção está acima de uma avaliação e existem músicas realmente ruins. Nós só podemos servir aos outros e a nós mesmos de forma mais eficaz se expressamos nossas opiniões musicais usando um pouco mais da graça.

Fonte: www.worshipmatters.com




quinta-feira, 6 de março de 2014

A QUALIDADE DO SOM NA IGREJA





A QUALIDADE DO SOM NA IGREJA
Por Abner Borba

Desde 1992 até hoje, tenho percorrido diversas congregações de grande parte do Brasil (e às vezes até fora) para fazer gravações ao vivo e para ministrar sobre áudio. Tenho observado que uma dúvida permeia os pastores, músicos e equipes de som: "O que fazer para melhorar o som na minha igreja?".
A resposta é bastante simples e envolve vários fatores.

O primeiro fator é a produção musical. Produzir uma música significa dar um rumo para o que cada músico vai executar. Se cada músico fizer o que acha que deve fazer, o som já fica comprometido na sua origem. É importantíssimo ter alguém na equipe de música que encabece os arranjos musicais. Arranjos limpos com cada instrumento cumprindo sua função, cada um solando "na sua vez" e arranjos que levem a glorificar o Pai. Pessoalmente não creio que músicos que se reúnem somente na hora do culto possam produzir uma sonoridade madura, por melhor que seja o equipamento de som.

Mas produção musical implica em ensaio. E a equipe de som faz parte disso. Ensaio não é só para os músicos. É para a turma do som também. Eles devem ter intimidade com os arranjos musicais tanto quanto os instrumentistas. Além do mais, é no ensaio que se fazem testes de som, volumes, retornos e experiências com equalização. É um desperdício quando os técnicos não sabem o que foi tratado no ensaio e ficam despercebidos sobre o que está sendo executado lá na frente durante o culto. Por conta disso, a congregação pode perder, por exemplo, um solo de guitarra que foi ensaiado. Muita microfonia acontece também porque é na hora do culto que a "galera" do som faz testes.

Detalhes importantes também farão diferença, como chegar antes do culto: uma hora para a equipe de som e 30 minutos para a equipe de música. É o tempo para montar o sistema e fazer a devida regulagem para os retornos dos músicos e do som que a congregação vai ouvir. Caso contrário, o som estará "redondo" só lá pela terceira ou quarta música. Mas, até lá, a igreja já deixou de ouvir muita coisa.:
Fica aqui o primeiro recado: produção, ensaio, técnicos bem entrosados com músicos e chegar antes dos cultos para passar o som.

Bom ensaio e até a próxima.

Fonte: http://www.adorando.com.br/