quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de setembro de 2014
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Perseverança
Perseverança
por Asaph Borba
Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que,
havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Hb 10:36
Quando meu filho André tinha quatro anos, começou estudar
violino. Pouco tempo depois, quase parou, pois a desmotivação, mesmo quando há
talento, é muito fácil de se instalar, principalmente quando o nível de
dificuldade da atividade proposta, impõe-se como um grande desafio.
Hoje, o vi tocando como spala (violinista líder) da
orquestra da qual faz parte, Camerata Jovem de Porto Alegre, quando treze anos
já se passaram, desde que ele começou a estudar este difícil instrumento. A
chave foi a perseverança, pois a continuidade hoje em dia não é algo fácil.
Vivemos dias de muitas distrações e desafios, onde é muito
fácil perder a motivação e o foco. E isto é fácil ver também na Igreja. Muitos
perdem a vontade de prosseguir e param no caminho.
Em primeiro lugar o passo inicial para a perseverança é a
fé. Sem fé não se vai a lugar nenhum. Quem crê prossegue, vai além e continua
na jornada sem olhar para traz. Segundo, a perseverança é realçada quando
existem alvos definidos. Pessoas sem alvos desistem com facilidade. No caso do
meu filho, fui colocando a ele os alvos de cada volume de seu curso, os quais
foram sendo vencidos gradativamente. Em terceiro lugar a perseverança é fruto
de trabalho. Quando nos esforçamos para atingir os alvos, vamos nos motivando a
vencer as próximas etapas como desafios de conquista e superação.
Assim é tudo na vida. Estes três ingredientes são
instrumentos eficazes de vitória nesta jornada que Deus nos dá para trilhar.
Vida vitoriosa é uma vida de conquista, e conquista, é fruto direto de
perseverança.
O texto dito aos Hebreus, citado por mim acima, é proclamado
a quem tinha tudo para desistir, em função dos acontecimentos que os afligiam,
mas por causa da fé, seus alvos e seu trabalho não o fizeram, pois colocaram
sua inteira confiança em Deus para seguirem adiante.
Nos dias difíceis que vivemos, estes ingredientes são,
sobremaneira, essenciais para continuarmos vivendo a vida que Deus propõe para
nós. Uma vida de conquistas e muitas vitórias. Acima de coragem e talento,
perseverança é a virtude suprema de Deus para os nossos dias.
Fonte: www.facebook.com/asaphborba
sábado, 24 de maio de 2014
terça-feira, 15 de abril de 2014
Princípios para uma ministração abençoadora
A ministração do louvor exige total responsabilidade, entrega e dedicação, daí o fato de que se trata de um ministério...
/"Quem te não temerá, ó Senhor, e não glorificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos\" - Apocalipse 15:4.
Temos aqui um tema que requer de nós especial atenção. Para alguns, trata-se de um terreno desconhecido. E mesmo para aqueles que têm algum conhecimento, sempre será um desafio novo. Cada culto é uma experiência nova, de onde extraímos lições que vão nos moldando e formando em nós o perfil de verdadeiros adoradores, que em função desse aprendizado, vão sendo confirmados como ministros diante da congregação.
A ministração do louvor exige total responsabilidade, entrega e dedicação, daí o fato de que se trata de um ministério, e ministério com peso pastoral. A administração desse serviço se faz garantir através de princípios divinos que devemos encarnar, praticar e deles depender sempre. Esses princípios nos livram da mediocridade e contribuem para que busquemos a excelência nesse ministério, em louvor ao nosso Deus! (Fl 1:10-11).
Sensibilidade - Salmos 43:3.
Sensibilidade fala de percepção, de revelação, de ter luz. É uma ferramenta essencial, pois facilita em muito a nossa tarefa. É indispensável no momento do culto, na relação que temos com o Espírito, com os músicos e com as pessoas em geral.
Dependência do Espírito - Efésios 5:18.
É dependência geral, total e irrestrita. Paulo diz que onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (II Co 3:17). O dirigente deve ganhar a visão de que o culto é do Espírito Santo e Ele sabe o que é melhor para cada pessoa (Rm 8:26-27). Ele indica o cântico, a frase, a oração a ser feita, enfim, tudo.
Inspiração (Palavra de Deus) - Salmos 22:25.
O dirigente sempre precisa estar inspirado. A inspiração nasce do nosso tempo diário com Deus (Sl 34:1). A fonte principal é a Palavra. Quanto mais Palavra eu tiver, mais inspirado serei (Cl 3:16).
Expressão - Gálatas 5:22.
A Palavra diz que o coração alegre aformoseia o rosto (Pv 15:13). O fruto do Espírito produz amor, paz, alegria etc. O dirigente deve meditar naquilo que canta. Esse exercício constante resulta numa expressão de vida abundante.
Segurança (saber o que fazer) - II Coríntios 3:4-6.
A congregação espera que o dirigente a conduza na ministração. É como o motorista de um coletivo cheio de pessoas. Todos esperam que ele tenha conhecimento do que faz e possam assim chegar ao seu destino.
Identificação (sacerdote) - Hebreus 5:1.
O dirigente é um sacerdote, um intermediário entre Deus e os homens. Portanto, deve estar profundamente identificado com os interesses do Senhor e dos homens.
O ministério de Jesus - Hebreus 2:12.
O dirigente deve ter a visão de que Jesus está em meio à congregação cantando louvores. Deus habita no meio dos louvores do seu povo (Sl 22:3).
Conclusão
Se estivermos atentos a estes princípios, colheremos resultados surpreendentes do nosso trabalho. A igreja será abençoada, edificada, e o Senhor glorificado junto ao seu povo.
Deus abençoe!
Ronaldo Bezerra
http://www.ronaldobezerra.com.br/
quinta-feira, 3 de abril de 2014
ADORADORES INJUSTIÇADOS
ADORADORES INJUSTIÇADOS
Por Ramon Tesmann
Tiago 1.2-4: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria
o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez
confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa,
para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes”.
Tenho recebido dezenas de e-mails desesperados. São
testemunhos estarrecedores, histórias simplesmente inacreditáveis acontecendo
no seio da Igreja. A maioria das mensagens destes e-mails clamam por uma só
coisa: justiça, a qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente uns com
os outros. Alguns adoradores estão clamando por justiça? Que justiça é esta?
Uns clamam por justiça porque seu pastor não dá liberdade na
hora do louvor congregacional, outros estão magoados com o líder de ministério
por causa da sua dureza ou falta de caráter, outros clamam por santidade e
compromisso com Deus: “Irmão Ramon, aqui em minha igreja ninguém quer
compromisso com Deus, ninguém ora, lê a Bíblia ou participa assiduamente das reuniões.
O louvor não está fluindo, o baterista está saindo da igreja, o grupo de louvor
está um caos!!!”. Outros desabafam: “Irmão, a minha igreja não investe em
equipamento e não valoriza os membros do ministério e o pior, a filha do pastor
está cantando no meu lugar. Não agüento mais o nepotismo”. Outros
“injustiçados” bradam: “Em nosso grupo de louvor não há respeito, não há
liderança. O meu talento e o meu chamado estão sendo prejudicados... acho que
estou perdendo meu ministério. Pessoas sem talento algum (diga-se, desafinadas)
estão fazendo parte da equipe. Não suporto mais a falsidade e as perseguições
que ando sofrendo”. “Irmão Ramon, você poderia orar por mim porque estou sendo
injustiçado?”.
Não! Com certeza não vou orar para que Deus te livre das
lutas e das “injustiças” que você está sofrendo, meu irmão. É melhor que você
peça a Deus forças para suportar todas as dificuldades e ainda possa perguntar:
“Como eu posso crescer ao enfrentar este problema?”, “O que eu posso aprender
com as coisas que eu ainda não entendo? O que eu posso aprender com o
tradicionalismo do meu pastor? O que eu posso aprender com a desorganização do
grupo de louvor? O que eu posso aprender com a falta de compromisso de meus
companheiros? O que posso aprender com as perseguições que ando sofrendo?”.
Veja bem o que diz a Bíblia:
Rm 5.3-4: “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas
próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a
perseverança, experiência; e a experiência, esperança”.
É interessante como a Bíblia nos leva a enxergar as lutas e
provações de um outro ângulo. As Escrituras não nos levam a considerar as
dificuldades um mal, mas um caminho para o crescimento espiritual, para níveis
mais profundos na adoração. A murmuração e o desânimo acabam quando enxergamos
as lutas como a Bíblia enxerga, tanto tentações malignas (serrote = nos leva
para baixo) como provações de Deus (escada = nos leva para cima); as
tribulações produzem perseverança. Desta forma, os adoradores entenderão que ao
invés de clamarem por justiça, bradarão: “Senhor, dá-me forças porque quero ser
provado! Quero ser experimentado! Quero crescer! Quero me tornar mais maduro!”.
E as orações ignorantes cessarão: “Senhor, castiga o fariseu do meu pastor...
revela a igreja que eu estou certo, que meu líder está errado, envergonha ele
meu Deus, não tenhas misericórdia, por tu és o Deus da justiça”!
Atos 14.20: ”fortalecendo a alma dos discípulos,
exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas
tribulações, nos importa entrar no reino de Deus”.
Meu irmão, sei que você pode estar sofrendo terrivelmente
neste momento por algo que está acontecendo na tua igreja. Isto pode estar te
trazendo tristeza momentânea, mas saiba que há um lado bom nisso tudo. É isto
que a Bíblia quer te mostrar! Quando você passar por isso você estará mais
maduro na fé, estará mais experimentado, crescido espiritualmente, e será um
adorador num nível cada vez mais profundo. Uma vez ouvi de Bob Fitts que o
verdadeiro adorador é provado nas situações difíceis, nas lutas, nas provações
permitidas por Deus. Por experiência vivida posso afirmar que isso é verdade.
Hoje glorifico a Deus porque não sou mais uma criança espiritual. Tenho
aprendido a agrada-Lo cada dia mais e a ser um adorador em níveis cada vez mais
profundos... por quê? Tenho aprendido a me alegrar nas tribulações... elas vão
gerar em mim esperança e fé no Senhor! Todas as dificuldades que enfrentei no
ministério de música de minha igreja me fizeram muito bem... hoje posso ver
claramente isso, bem como Abraão pode enxergar muitas coisas após ser provado
por Deus no Monte Moriá. As lutas que enfrentamos hoje podem nos fazer
adoradores melhores amanhã (Fp 3.13,14)!!!
Então aqui vai uma réplica para vocês que têm me pedido para
orar por justiça: eu não vou orar por justiça! Vou orar para que Deus vos
fortaleça nas tribulações... vou orar para que haja crescimento espiritual e os
adoradores possam caminhar por lugares mais altos, através das provações. Como
Jesus, oro: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal...”
(João 17:15). Deus, não nos tire as provações, mas use-as para nos fazer
melhores cristãos...
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
terça-feira, 1 de abril de 2014
sábado, 15 de março de 2014
DEZ RAZÕES PARA HUMILDEMENTE COMPARTILHAR OPINIÕES MUSICAIS
DEZ RAZÕES PARA HUMILDEMENTE COMPARTILHAR OPINIÕES MUSICAIS
Por Bob Kauflin
Recentemente estive refletindo sobre como podemos expressar
nossas opiniões musicais. Por que temos tanta convicção sobre músicas, bandas e
estilos? E por que tiramos conclusões tão rapidamente?
Não.
Não gosto disso.
Isso fede.
Eu não suporto esse tipo de música.
Você gosta disso?
Há algo de errado em amarmos certas músicas/artistas e
sermos tão rápidos em jogar no lixo aquelas que desprezamos?
Se somos cristãos, sim. Deixe-me sugerir dez razões pelas
quais a tolerância musical pode ser uma coisa boa para nossas almas.
1. Ser um crítico musical auto-proclamado, muitas vezes é
apenas um sinal de orgulho. Usando palavras ultrajantes ou exageradas para
acabar com certas músicas, estilos ou artistas pode ser um sintoma de egoísmo,
preguiça ou arrogância. Não queremos gastar tempo investigando se ou não a
nossa avaliação é precisa, porque estamos muito ocupados em compartilhar nossas
opiniões. (Provérbios 18:2)
2. Música não nos define. Por que ficar ofendido quando
alguém critica nossa canção favorita, grupo ou estilo de música? Porque eles
insultaram "nossa" música, não significa que eles estão nos
insultando. Isso é idolatria. A música não é nossa vida - Cristo É.
(Colossenses 3:4).
3. Ótimas músicas nem sempre soam "ótimas" na
primeira vez. Algumas músicas exigem repetidas audições para apreciar seu
valor. Álbuns e canções geralmente crescem para nós ao longo do tempo. As
melhores músicas são sempre instantaneamente acessíveis ou atraentes? Espero
que não.
4. A introdução de uma música não é a mesma coisa que a
música. Os primeiros vinte segundos de uma música geralmente não representam
toda a canção. É apenas a introdução. Decidir que não gostamos de uma música
quando ela começa pode nos impedir de ouvir algo que podemos realmente
desfrutar ou beneficiar.
5. Nunca ouvi falar que ouvir música das massas nos faz
melhor. Alguns de nós ficamos especialmente felizes quando encontramos e
ouvimos músicas ambíguas de artistas desconhecidos. Como se o ser desconhecido
fosse maravilhoso em si mesmo. Algumas bandas são desconhecidas, porque elas
não são muito boas mesmo. Mas se fizermos acontecer descobrindo uma talentosa
banda desconhecida, é uma oportunidade de servir aos outros, e não olhando-os
por baixo.
6. Ouvir música que extremamente popular não nos faz melhor.
Este é um apelo oposto ao ponto anterior. É a mentalidade que diz que se a
música ou artista não está no rádio, no topo das paradas, ou na TV, não vale à
pena ouvir.
7. Aprender a apreciar músicas desconhecidas é uma maneira
de preferir aos outros. Por que todo mundo tem que gostar da música que eu
gosto? O que eu poderia aprender sobre meus amigos, pacientemente procurando
entender por que eles gostam da música que eles fazem? (Filipenses 2:4)
8. Aprender a gostar de outros tipos de música pode abrir
meus olhos para a criatividade de Deus. Harold Best em seu livro "Music
Through the Eyes of Faith" (Música Através dos olhos da fé - em tradução
livre), faz uma citação endereçada aos elitistas musicais: "Dentre todo
esse material temos a estética redentora, há também a bondade; muita
integridade e honestidade, a partir do qual se pode aprender." (página 89)
Isso significa que eu posso realmente apreciar uma música menos sofisticada do
que o que eu iria normalmente ouvir.
9. Podemos correr o risco de engolir nossas palavras. Já
aconteceu mais do que algumas vezes. Falo demais sobre o quão ruim é uma
música, e mais tarde começo a pensar que é realmente muito boa. Ou eu rasgo uma
música no meu blog e depois me pego conversando com uma pessoa que ama ou a pessoa
que a escreveu. Oops.
10. Podemos estar perdendo uma oportunidade para agradecer
pelas dádivas de Deus. Nossa tendência é assumir que os dons de Deus, todo
formato e som são os mesmos. Os outros não fazem assim. O que aconteceria se a
primeira vez que ouvisse uma canção eu procurasse ser grato ao invés de
criticar?
Deixe-me ser claro. Nenhuma canção está acima de uma
avaliação e existem músicas realmente ruins. Nós só podemos servir aos outros e
a nós mesmos de forma mais eficaz se expressamos nossas opiniões musicais
usando um pouco mais da graça.
Fonte: www.worshipmatters.com
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Estudos sobre Louvor e Adoração
sábado, 8 de março de 2014
quinta-feira, 6 de março de 2014
A QUALIDADE DO SOM NA IGREJA
A QUALIDADE DO SOM NA IGREJA
Por Abner Borba
Desde 1992 até hoje, tenho percorrido diversas congregações de
grande parte do Brasil (e às vezes até fora) para fazer gravações ao vivo e
para ministrar sobre áudio. Tenho observado que uma dúvida permeia os pastores,
músicos e equipes de som: "O que fazer para melhorar o som na minha
igreja?".
A resposta é bastante simples e envolve vários fatores.
O primeiro fator é a produção musical. Produzir uma música
significa dar um rumo para o que cada músico vai executar. Se cada músico fizer
o que acha que deve fazer, o som já fica comprometido na sua origem. É importantíssimo
ter alguém na equipe de música que encabece os arranjos musicais. Arranjos
limpos com cada instrumento cumprindo sua função, cada um solando "na sua
vez" e arranjos que levem a glorificar o Pai. Pessoalmente não creio que
músicos que se reúnem somente na hora do culto possam produzir uma sonoridade
madura, por melhor que seja o equipamento de som.
Mas produção musical implica em ensaio. E a equipe de som
faz parte disso. Ensaio não é só para os músicos. É para a turma do som também.
Eles devem ter intimidade com os arranjos musicais tanto quanto os
instrumentistas. Além do mais, é no ensaio que se fazem testes de som, volumes,
retornos e experiências com equalização. É um desperdício quando os técnicos
não sabem o que foi tratado no ensaio e ficam despercebidos sobre o que está
sendo executado lá na frente durante o culto. Por conta disso, a congregação
pode perder, por exemplo, um solo de guitarra que foi ensaiado. Muita
microfonia acontece também porque é na hora do culto que a "galera"
do som faz testes.
Detalhes importantes também farão diferença, como chegar
antes do culto: uma hora para a equipe de som e 30 minutos para a equipe de
música. É o tempo para montar o sistema e fazer a devida regulagem para os
retornos dos músicos e do som que a congregação vai ouvir. Caso contrário, o
som estará "redondo" só lá pela terceira ou quarta música. Mas, até
lá, a igreja já deixou de ouvir muita coisa.:
Fica aqui o primeiro recado: produção, ensaio, técnicos bem
entrosados com músicos e chegar antes dos cultos para passar o som.
Bom ensaio e até a próxima.
Fonte: http://www.adorando.com.br/
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Estudos sobre Louvor e Adoração
sábado, 1 de março de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
USANDO AS PALAVRAS PARA CONDUZIR A ADORAÇÃO
Por Ben Cantelon
Eu fiz uma coisa no domingo à noite que eu não costumo fazer
na igreja. Durante um período da música, eu incentivei as pessoas a baterem
palmas juntas. Por que eu fiz isso? Não tenho certeza, mas eu sinto que
precisávamos nos unir e nos sentir como se estivéssemos participando
coletivamente na adoração. Quando isso aconteceu, eu realmente senti que alguma
coisa foi quebrada naquela noite permitindo que as pessoas se sentissem
participantes do que estava acontecendo. Era uma coisa simples, mas senti que
foi o necessário para definir o tom do resto da noite. Isso me fez pensar sobre
como envolver nossas congregações quando adoramos juntos corporativamente.
Seria errado conduzir as pessoas verbalmente? Eu não estou falando sobre dar um
sermão de 5 minutos durante a adoração, eu estou falando sobre incentivar as
pessoas a participar batendo palmas, levantando as mãos, dançando, cantando,
etc.
Eu estava no fim de semana passado na Conferência Hillsong
em Londres e foi realmente inspirador a maneira como eles conduziam o culto.
Eles sempre incentivam as pessoas a bater palmas, dançar e levantar as mãos.
Quando todas as 12 mil pessoas estavam com as mãos para cima e cantando Eu vou
ficar com os braços erguidos e coração rendido houve verdadeiro sentimento de
unidade e de comunhão. Estávamos todos concordando com o ato de
corporativamente levantar nossas mãos e cantar essa canção como uma resposta.
Fiquei realmente impressionado com o quanto eles orientavam verbalmente e
instruíam as pessoas a se envolverem na adoração. Após 20 minutos de adoração
parecia que íamos para uma jornada incrível e não precisaríamos de 45 minutos
de adoração para "chegar lá", porque todos já estavam envolvidos e
participando desde o início.
Agora, o perigo de conduzir verbalmente a adoração é que ela
pode facilmente voltar-se para nós mesmos e acabamos querendo que as pessoas
respondam da mesma forma que achamos que deveriam. Além disso, algumas pessoas
não querem que lhes digam o que fazer quando elas adoram e que é totalmente
válido. Finalmente, não deve ser usada como uma fórmula para promover as coisas
do Alto. Mas eu não acho que isso deva nos prejudicar como líderes de louvor,
se estamos sendo movidos pelo Espírito Santo a ter mais de uma ministração e
encorajar as pessoas a participarem.
De qualquer forma, isso tem se passado pela minha cabeça
durante os últimos dias e eu gostaria de saber de você:
Você tem usado palavras para conduzir a adoração quando você
ministra? Qual foi o resultado do seu tempo de adoração? As pessoas ficaram
mais envolvidas?
Você acha que é errado conduzirmos verbalmente a adoração?
Será que ficamos no caminho?
Como podemos encorajar nossas congregações a serem
participantes da adoração e não espectadores?
No final do dia, eu só quero ver nossas igrejas vibrantes e
apaixonadas quando nos reunimos para adorar o nosso Salvador, e não apenas
lendo algumas palavras em uma tela.
Fonte: www.worshipcentral.org
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Estudos sobre Louvor e Adoração
sábado, 15 de fevereiro de 2014
8 DICAS PARA O MINISTÉRIO DE LOUVOR APROVEITAR MELHOR O TEMPO DE ENSAIO
Por André Mattos
Uma das questões mais complexas atualmente é a administração
do tempo; são muitos compromissos profissionais, familiares, sociais e
religiosos. Pra quem participa de ministério de louvor nas igrejas, a questão
fica mais complicada ainda, uma vez que ensaios são necessários.
Somos orientados pela Palavra a "não fazer a obra
relaxadamente", mas muitas vezes temos feito e colocamos a culpa na falta
de tempo. O que acontece na verdade é que, de maneira geral, administramos mal
o nosso tempo de ensaio. Podemos pensar em algumas coisas práticas, que nos
ajudariam a aproveitar melhor o tempo de ensaio:
1 - Planejamento: É imprescindível que o ensaio seja
planejado com antecedência, pois todos que estão ali deixam horas preciosas do
convívio familiar ou de resolução de questões particulares para participarem do
ministério.
A grande maioria dos participantes o faz de maneira
voluntária, acreditando em seu chamado. Assim, planejar o ensaio é uma forma de
aproveitar melhor este tempo precioso e valorizar a disponibilidade dos integrantes
do ministério.
Se possível, as músicas devem ser definidas com
antecedência, para que todos os instrumentistas e vocalistas possam preparar
seu material adequadamente.
2 - Tempo de ensaio: Um ensaio produtivo não é
necessariamente um ensaio extenso. Quando os ensaios demoram demais, o
rendimento dos participantes fica comprometido.
Muitas vezes não temos o resultado esperado devido ao
cansaço das pessoas. Obviamente o tempo de ensaio varia dentro de cada
realidade e objetivo, devendo sempre levar em conta o bom senso.
3 - Atacar o problema: Uma das situações menos produtivas
num ensaio é a excessiva repetição de uma canção por determinado erro. Quando
se tem um erro em algum trecho, deve-se concentrar os esforços naquele trecho,
sem a necessidade de repetir toda a canção.
Após a correção do trecho específico, dá-se prosseguimento
ao ensaio. Não adianta ficar repetindo a estrofe e coro, se o problema estiver
somente no coro. Vá ao ponto específico e corrija!
4 - Vocal e instrumental: Se você tem estrutura, prefira
fazer uma parte do ensaio de maneira separada, principalmente quando forem
ensaiar novas canções. Na grande maioria dos grupos, a prioridade é
instrumental. Quando vocal e instrumental trabalham em paralelo, juntando-se ao
final do ensaio, o rendimento é significativamente melhor.
5 - Pontualidade: Não sei vocês, mas algo que não me deixa
nada satisfeito é a falta de pontualidade. Temos uma cultura que nos diz que,
por exemplo, se quisermos que algo comece às 20 horas, precisamos marcar às
19:30 horas. Isto precisa mudar com urgência. Estamos punindo os responsáveis e
premiando os irresponsáveis.
Os componentes de um ministério precisam saber que seu
compromisso primeiro e maior é com Deus e que comparecer ao local de ensaio no
horário determinado é uma forma de glorificá-lo através do seu testemunho. Não
consigo enxergar Cristo nas pessoas que agem sempre de maneira irresponsável.
Atrasos devem ser exceções, não hábitos.
6 - Afinação dos instrumentos e preparação dos microfones:
Se você toca um instrumento que carece de afinação e/ou ajustes, chegue antes
do horário marcado. Os vocalistas devem fazer o mesmo... Não esperem o ensaio
começar para ligar e/ou ajustar seus microfones.
7 - Confusão sonora: Não sei se na sua igreja acontece... Vai
começar o ensaio: O baterista "senta" o braço nos pratos e testa os
bumbos; o tecladista começa a tocar em Sol Maior; o violão faz um dedilhado
clássico; o guitarrista sola; os instrumentos de sopro afinam; o vocalista diz:
"Som, alô, som, testando". E tudo isto acontece ao mesmo tempo.
Todos querem testar seus instrumentos e/ou microfones ao
mesmo tempo e você fica com a sensação de que está próximo da loucura. Este
ambiente de confusão sonora não é nada propício para um ensaio. Aqui entra o
respeito. Espere a sua vez para testar o seu som.
8 - Palavra e oração: Reserve um momento do ensaio para
refletir na palavra e orar. Temos aprendido que os músicos são os primeiros
pregadores do culto. Geralmente, pregamos antes do pastor, através das canções
e ministrações. A preparação espiritual é fundamental para que isso aconteça.
Precisamos lembrar que uma das funções principais do
ministério de louvor de uma igreja é levar a congregação a adorar ao Senhor.
Quando ensaiamos mal, há um reflexo natural na hora de
ministrarmos na Igreja. Músicas mal ensaiadas e executadas podem se transformar
em empecilho para que a Igreja flua na adoração.
Quanto mais seguros estivermos, mais liberdade teremos para
exercermos esta função tão preciosa para a qual o Senhor nos chamou.
Que Deus abençoe a todos em seus ministérios!
@andrefmattos
Fonte: www.supergospel.com.br
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Estudos sobre Louvor e Adoração
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
sábado, 1 de fevereiro de 2014
DEZ MIL RAZÕES
DEZ MIL RAZÕES
Por Matt Redman
"Por toda Sua bondade, eu vou continuar cantando...
razões meu coração há de encontrar."
Um produtor musical comentou uma vez que no mundo do pop
você realmente só pode escrever quatro tipos de música: "Eu te amo",
"Eu te odeio", "Vai embora" e "Volte"! Essa é uma
observação divertida e ainda astuta. Mas felizmente, quando se trata de
escrever canções para o Deus de toda a eternidade, temos uma paleta de cores
totalmente diferente para trabalhar. Quando eu falo sobre as razões porque Deus
é Digno e digo que existem 10 mil razões que o meu coração há de encontrar na
verdade é um eufemismo poético. As razões para o louvor a Deus são tão grandes
e maravilhosas que poderíamos cantar a partir de agora até para sempre e nunca
ficar sem ideias a respeito de porque Ele é tão Digno.
Pense sobre a natureza do mundo por um momento. Até o
momento, os cientistas descreveram mais de 1,7 milhões de espécies de animais,
vegetais e algas na terra. Mamíferos constituem um dos grupos menores - com
menos de 6.000 membros conhecidos. Para os insetos, por outro lado, estamos
cientes de cerca de 1 milhão de espécies diferentes. E em todas as categorias,
existem mais espécies a se tornarem conhecidas a cada ano. De fato, em alguns
lugares como as profundezas do oceano que nem sequer começaram a explorar
existem inúmeras espécies mais para se encontrar e identificar. Mas vamos nos
ater por um momento aos 1,7 milhões de espécies que conhecemos até agora. Acho
que poderíamos dizer com segurança que todo tipo de vegetal, animal ou outro
ser vivo criado por Deus é uma razão para o seu louvor. Então, nós mal
começamos e já encontramos 1,7 milhões de razões pelas quais possamos responder-lhe.
Em seguida, olhe para as estrelas - os cientistas agora estão dizendo que há
mais estrelas no universo conhecido que existem grãos de areia em todas as
praias do mundo e nos desertos. Então, ali nós temos bilhões e bilhões de mais
razões para proferir-se uma oferta de louvor. E então, olhamos para nossas
próprias vidas - as bênçãos incontáveis por cada dia de nossa existência, e o
milagre da vida. Nós pensamos sobre as famílias e círculos sociais, e provisão
em nossas vidas. E nós, louvamos e louvamos, e louvamos de novo. Talvez por
isso que no final do Salmo 30 o salmista diz:
(Salmo 30: 12) "... para que o meu espírito te cante
louvores e não se cale. SENHOR, Deus meu, graças te darei para sempre."
O salmista conhece uma multidão de razões do por que devemos
adorar a Deus. E ele não conhece uma razão sequer pela qual ele deveria
abster-se de fazê-lo. Ele não pode pensar em um único motivo pelo qual ele deve
permanecer em silêncio. O mesmo deve ser verdade em nossas próprias vidas. A
adoração a Jesus deve ser vibrante, criativa e colorida como se os nossos
corações se desenrolassem em louvor. Haverá uma eternidade de motivos para
adora-Lo e reverenciá-Lo.
Fonte: www.kingsway.co.uk
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sábado, 25 de janeiro de 2014
domingo, 19 de janeiro de 2014
Analisando a Música - Até Chegar em Sião
Pois sei que ela vem de Deus
O mundo aqui não me interessa
Eu sou um cidadão do céu, do céu
Com meu Deus eu vou saltar muralhas
Com meu Deus vou derrubar gigantes
Desse mundo tão amargo e escuro
Eu sou sal e luz
Com meu Deus vou derrubar gigantes
Desse mundo tão amargo e escuro
Eu sou sal e luz
E se eu não dou conta dessa guerra
Ele manda o seu anjo forte
Com ele não tem batalha perdida
Vitória garantida
Pelo sangue de Jesus, de Jesus
Ele manda o seu anjo forte
Com ele não tem batalha perdida
Vitória garantida
Pelo sangue de Jesus, de Jesus
Eu vou além do rio
Vou saltando os montes
Vou erguer bem alto as minhas mãos
Vou saltando os montes
Vou erguer bem alto as minhas mãos
Eu vou cantar bem forte
O hino da vitória
Até chegar em Sião, chegar em Sião
O hino da vitória
Até chegar em Sião, chegar em Sião
Ô ô ô ô, chegar em Sião
Ô ô ô ô, chegar em Sião, Sião
Ô ô ô ô, chegar em Sião, Sião
Composição de Clovis Pinho que também conta com um RAP do DJ Alpiste e Asaph Hernandes, esta música faz parte do Renascer Praise 17 e descreve a esperança sempre viva do povo de Deus.
Primeiro vamos falar um pouco sobre Sião.
Também conhecida como Cidade de Davi, Sião é citada na Bíblia 150 vezes. Seriam 151 se contássemos Deuteronômio 4:48 mas Monte Sião. Não deve ser confundido com o Monte Sião, em Jerusalém. O nome "Sião" não é mencionado em outros lugares, que pode ser um erro de cópia para "Sirion", um termo semelhante (e nome alternativo para o Monte Hermon, 3:9) encontrados em siríaco tradução deste verso. Sendo assim, a primeira referência de Sião na Bíblia fica em 2 Samuel 5:7 onde Davi tomou a Cidade dos Jebusitas. Esta história também é contada em 1 Crônicas 11, que é onde se baseia esta canção. Neste texto encontramos as histórias dos valentes de Davi que participaram de grandes feitos heroicos. Posteriormente Davi preparou um lugar para a arca de Deus (1 Crônicas 15) e a fez subir com júbilo ao som de clarins, de trombetas e de címbalos, fazendo ressoar alaúdes e harpas. Porém existem situações em que o livramento só pode vir da parte de Deus, não bastando apenas força e coragem. Isto aconteceu com o povo de Israel e o rei Ezequias contra os Assírios e o rei Senaqueribe. O rei da Assíria tinha uma multidão com exército muito maior do que o de Israel, mas Ezequias juntamente com o profeta Isaías clamaram ao céu e Deus enviou um anjo que destruiu o exército do inimigo (2 Crônicas 32).
A última referência de Sião fica em Apocalipse 14 onde no Monte Sião ficará a Cidade Santa, a Nova Jerusalém. Sião também representa o nome do povo de Deus ao qual também fazemos parte (1 Pedro 2:9), afinal, somos a geração eleita por Deus, chamados das trevas para a sua maravilhosa luz.
Então, espero, canto e oro para que estejamos prontos até chegarmos em Sião!
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
sábado, 11 de janeiro de 2014
PRINCÍPIOS PARA CRIAR-SE UM ARRANJO
Por Samuel Fratelli
O primeiro passo para a elaboração de um arranjo é definir o estilo musical que se quer desenvolver. Determinar o estilo talvez seja a parte mais importante, pois é com ele que escolhemos o público alvo e também obtemos uma boa noção do que é legal e do que não é legal de se usar no arranjo de acordo com o estilo (ex: bases de guitarra com distorção numa bossa nova).
Definido o estilo, o próximo passo é estabelecer o número de instrumentos que serão utilizados de acordo com os músicos disponíveis.
Com estes dois itens definidos, podemos então caminhar um pouco mais.
Na concepção do arranjo pode-se manter a harmonia que o compositor utilizou ou rearmonizar a canção ou parte dela. Não importa a harmonia que se quer utilizar (embora ela deva estar de acordo com o estilo escolhido), o importante é que, escolhida a harmonia, todo o arranjo deve trilhar sobre ela. É importante lembrar que para o vocalista é necessário escolher a tonalidade que se adequa melhor à sua tessitura.
Após a definição desses pontos é que se pode partir para o arranjo propriamente dito. A seguir alguns pontos a serem observados:
Estrutura:
É necessário identificar as partes de uma canção como estrofe, refrão e ponte, e determinar quantas vezes estas partes serão executadas. A estrutura é importante tanto para a organização da canção, como para definir o tempo de duração da mesma, pois de acordo com o público alvo, isto se torna um ponto importante.
Ainda dentro da estrutura temos: Introdução, Interlúdio e Finalização. O Interlúdio é opcional, mas Introdução e Finalização não. Um bom começo causa uma boa impressão no ouvinte. Um bom final deixa o ouvinte satisfeito e desejando ouvir novamente.
O Interlúdio geralmente é realizado com um solo de algum instrumento, porém pode ser realizado com um solo escrito ou convenção utilizando vários ou todos os instrumentos. Utilizamos o Interlúdio para ligarmos um trecho a outro, para criar tensão ou relaxamento no decorrer da canção.
Uma conexão entre arranjo e conteúdo literário é muito importante para a transmissão de idéias e mensagens. É claro que este é um ponto a ser observado desde a composição.
Distribuição de papéis:
É necessário definir quem vai fazer o quê dentro do arranjo.
Em primeiro lugar estabelecer a linha de baixo e bateria (baseando-se num grupo musical convencional), pois pertencem à seção rítmica (outros instrumentos podem contribuir à seção rítmica como guitarra, percussão, etc.). A linha de baixo é importante pois faz a conexão entre as seções rítmicas e harmônicas.
A seguir, definir a seção harmônica que pode ser formada por instrumentos harmônicos ou por um grupo de instrumentos melódicos (ex: quarteto de cordas, naipes de metais ou vocal).
Pode-se ter outros instrumentos responsáveis pelos efeitos, que podem gerar um clima específico ou "colorir" o arranjo.
Outra possibilidade que possuímos é o contraponto, que pode ser executado por um ou vários instrumentos melódicos. É um recurso que pode ser bem explorado, mas é necessária muita cautela ao criá-lo e executa-lo. O contraponto não pode "brigar" com a melodia principal, mas apenas "passear" em volta da melodia criando um movimento, porém nunca esquecendo-se da harmonia pré-determinada.
Clareza:
Muitas vezes ao elaborar um arranjo, várias idéias surgem e nossa vontade é utilizar todas elas, porém é preciso sempre ter em mente que todas as informações contidas na canção devem ser "digeridas" pelo ouvinte. Portanto, utilizar-se de vários tipos de idéias e instrumentação pode "poluir" e deixar a música cansativa.
Podemos então estabelecer que a ferramenta mais importante que um arranjador deve possuir depois da criatividade é o bom senso e o bom gosto.
Fonte: adorando.com.br
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Estudos sobre Louvor e Adoração
sábado, 4 de janeiro de 2014
APRENDENDO A TOCAR EM GRUPO
Por Paulo Wesley
Quero falar de um problema aparentemente simples, mas comum na maioria dos grupos musicais, principalmente das nossas igrejas. Geralmente quando vejo um grupo tocando ao vivo percebo que temos problemas sérios. Os instrumentos estão mal timbrados, cada um toca por si mesmo sem pensar no conjunto, não sabem acertar os monitores, não pensam em dinâmica, e por isso o trabalho todo acaba sendo prejudicado, enfim, não há inspiração que resista a tanto desleixo.
Infelizmente nós, músicos cristãos, acabamos usando de frases prontas para justificar nosso despreparo, como por exemplo: "É para a glória de Deus...", mas no Salmo 33:3 diz: "Cantai-lhe um cântico novo, tocai bem e com Júbilo". Façamos o excelente ao Senhor porque Ele merece o excelente! Deixemos de lado a preguiça e façamos o melhor para Deus! "Maldito aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente" (Jr 48:10).
Bom, acho que Deus se agrada das coisas bem feitas... Ele é um Deus de ordem!
O primeiro cuidado que temos que ter é nos ensaios. Não dá prá aceitar que se suba num púlpito sem preparo, sem saber o que vai ser tocado. O ensaio é o momento do músico conferir ou aprender a harmonia da música, as rítmicas, verificar timbres, etc.
Timbres
- Nunca use, por exemplo, um som de piano para o tecladista junto com um violão de nylon e mais uma guitarra arpejando os acordes. Ninguém vai entender nada! Vai ser uma "briga" de arpejos. O resultado final é zero; - Procure usar um som de "cordas" ou um "pad" no teclado, o violão arpejando e a guitarra fazendo stacattos. Já dá uma outra cara... São soluções simples, mas que tornam o resultado final bem mais agradável.
Baixo e Bumbo
- O baixo e o bumbo da bateria também são os responsáveis pelo som sair "embolado" no PA (caixas de frente). Em primeiro lugar, mais uma vez estão os timbres. Como ambos produzem freqüências parecidas, eles precisam ser timbrados com a maior clareza possível. O som de ambos precisa ser limpo, definido e seco; - Esqueça as "pedaleiras" de baixo e invista em um bom instrumento e em um bom amplificador. Tire os excessos de graves também do bumbo. Depois do som acertado é preciso aprender que, em princípio, o baixo e o bumbo precisam trabalhar "colados". Para isso ambos precisam praticar (em casa e não no ensaio) com metrônomo e estudar um pouco de rítmica. A partir daí, as coisas começaram a funcionar melhor.
A importância do estudo
Não pretendo gastar muito tempo falando da importância do estudo musical. Acho que isso precisa estar resolvido na cabeça de cada músico. Todo mundo precisa estudar o máximo que puder para melhor servir a Deus. Mas, depois do estudo individual, vem a prática de tocar em grupo que requer alguns cuidados.
A banda precisa soar como um único instrumento
Costumo dizer aos meus alunos que a banda precisa ser pensada como se fosse um só instrumento, ou seja, não são 4 ou 5 instrumentos, é um só. Vou explicar melhor: Pense numa orquestra sinfônica onde temos, por exemplo, em torno de 70 músicos. Se cada um resolver tocar como um solista, você pode imaginar a confusão que vai dar? Mas, como então se consegue que uma orquestra soe bem? "A orquestra precisa soar como se fosse um só instrumento na mão de um único músico que é o maestro".
O maestro é quem faz com que cada um toque só a sua parte, que combina com a parte do outro e assim por diante. É ele quem diz o volume que cada um deve tocar para que a resultado seja equilibrado. Tem muitos momentos em que não tocar é a melhor solução. Ouvir é tão importante quanto tocar! Por isso, uma banda deveria agir da mesma forma. Prestando atenção no que o outro está tocando é o que vai me indicar o que tocar. É pensando assim que vamos conseguir fazer uma banda soar bem.
Bom pessoal, o assunto não acabou ainda, é muito longo. Mas, na medida do possível, quero estar falando sobre os "macetes" para se conseguir um bom som de grupo. Espero ter ajudado alguns de vocês. Deus abençoe!
Paulo Wesley, é arranjador, guitarrista e produtor musical.
Fonte: www.ronaldobezerra.com.br
Quero falar de um problema aparentemente simples, mas comum na maioria dos grupos musicais, principalmente das nossas igrejas. Geralmente quando vejo um grupo tocando ao vivo percebo que temos problemas sérios. Os instrumentos estão mal timbrados, cada um toca por si mesmo sem pensar no conjunto, não sabem acertar os monitores, não pensam em dinâmica, e por isso o trabalho todo acaba sendo prejudicado, enfim, não há inspiração que resista a tanto desleixo.
Infelizmente nós, músicos cristãos, acabamos usando de frases prontas para justificar nosso despreparo, como por exemplo: "É para a glória de Deus...", mas no Salmo 33:3 diz: "Cantai-lhe um cântico novo, tocai bem e com Júbilo". Façamos o excelente ao Senhor porque Ele merece o excelente! Deixemos de lado a preguiça e façamos o melhor para Deus! "Maldito aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente" (Jr 48:10).
Bom, acho que Deus se agrada das coisas bem feitas... Ele é um Deus de ordem!
O primeiro cuidado que temos que ter é nos ensaios. Não dá prá aceitar que se suba num púlpito sem preparo, sem saber o que vai ser tocado. O ensaio é o momento do músico conferir ou aprender a harmonia da música, as rítmicas, verificar timbres, etc.
Timbres
- Nunca use, por exemplo, um som de piano para o tecladista junto com um violão de nylon e mais uma guitarra arpejando os acordes. Ninguém vai entender nada! Vai ser uma "briga" de arpejos. O resultado final é zero; - Procure usar um som de "cordas" ou um "pad" no teclado, o violão arpejando e a guitarra fazendo stacattos. Já dá uma outra cara... São soluções simples, mas que tornam o resultado final bem mais agradável.
Baixo e Bumbo
- O baixo e o bumbo da bateria também são os responsáveis pelo som sair "embolado" no PA (caixas de frente). Em primeiro lugar, mais uma vez estão os timbres. Como ambos produzem freqüências parecidas, eles precisam ser timbrados com a maior clareza possível. O som de ambos precisa ser limpo, definido e seco; - Esqueça as "pedaleiras" de baixo e invista em um bom instrumento e em um bom amplificador. Tire os excessos de graves também do bumbo. Depois do som acertado é preciso aprender que, em princípio, o baixo e o bumbo precisam trabalhar "colados". Para isso ambos precisam praticar (em casa e não no ensaio) com metrônomo e estudar um pouco de rítmica. A partir daí, as coisas começaram a funcionar melhor.
A importância do estudo
Não pretendo gastar muito tempo falando da importância do estudo musical. Acho que isso precisa estar resolvido na cabeça de cada músico. Todo mundo precisa estudar o máximo que puder para melhor servir a Deus. Mas, depois do estudo individual, vem a prática de tocar em grupo que requer alguns cuidados.
A banda precisa soar como um único instrumento
Costumo dizer aos meus alunos que a banda precisa ser pensada como se fosse um só instrumento, ou seja, não são 4 ou 5 instrumentos, é um só. Vou explicar melhor: Pense numa orquestra sinfônica onde temos, por exemplo, em torno de 70 músicos. Se cada um resolver tocar como um solista, você pode imaginar a confusão que vai dar? Mas, como então se consegue que uma orquestra soe bem? "A orquestra precisa soar como se fosse um só instrumento na mão de um único músico que é o maestro".
O maestro é quem faz com que cada um toque só a sua parte, que combina com a parte do outro e assim por diante. É ele quem diz o volume que cada um deve tocar para que a resultado seja equilibrado. Tem muitos momentos em que não tocar é a melhor solução. Ouvir é tão importante quanto tocar! Por isso, uma banda deveria agir da mesma forma. Prestando atenção no que o outro está tocando é o que vai me indicar o que tocar. É pensando assim que vamos conseguir fazer uma banda soar bem.
Bom pessoal, o assunto não acabou ainda, é muito longo. Mas, na medida do possível, quero estar falando sobre os "macetes" para se conseguir um bom som de grupo. Espero ter ajudado alguns de vocês. Deus abençoe!
Paulo Wesley, é arranjador, guitarrista e produtor musical.
Fonte: www.ronaldobezerra.com.br
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