Hoje vamos falar um pouco sobre intensidade e sua relação
com a dinâmica da música. Para isto conto com a colaboração do meu mestre neste
instrumento, Pércio Sápia.
Para nos lembrarmos:
Intensidade: Se refere à percepção da intensidade de som
pelo ouvido humano, ou seja, como as pessoas ouvem o que estamos tocando, isto
é, alto ou baixo, forte ou fraco. A intensidade pode sofrer muitas variações
durante a execução da música para criar o que chamamos de dinâmica na música.
Esta dinâmica privilegia e reforça a mensagem que deve ser transmitida. O
controle da intensidade, ou volume da música, depende da maneira como o músico
a executa, mesmo quando falamos de baterias microfonadas e colocadas atrás do
"aquário".
Para entendermos melhor vamos ver alguns fundamentos.
Na música existem alguns elementos fundamentais: Ritmo,
harmonia, melodia e dinâmica.
Enquanto ouvimos uma música podemos distinguir todos esses
elementos. Por exemplo, o piano fazendo harmonia, o saxofone fazendo a melodia,
a bateria fazendo o ritmo o baixo fazendo a ligação entre o ritmo e a harmonia
e assim por diante.
Quanto ao ritmo, todos os instrumentos podem fazer. A
harmonia só aqueles que podem tocar duas ou mais notas ao mesmo tempo. A
melodia, todos os que fazem harmonia e mais aqueles que podem fazer uma nota de
cada vez.
Fica claro que cada um tem sua função bem definida em um
arranjo. Tendo feito cada um a sua parte, parece que a música está pronta. Não
é bem assim, temos o forte e fraco, lento e rápido, agudo e grave. A isto chamamos
de dinâmica, ou aquilo que dá a "cor" à música.
Muitos músicos tem a capacidade de demonstrar sua emoção
enquanto tocam, através da intensidade de execução ou dos seus solos.
Entretanto, ser intenso não significa tocar mil notas por segundo, e sim tocar
com o "coração". Sentir aquilo que se toca e como se toca, é um
estágio que deve ser atingido com paciência.
Mesmo estudando muito, às vezes, não se tem a inspiração
necessária para demonstrar aquilo que se sente. Entrar em sintonia com Deus e
Sua Palavra, com a música, com os outros músicos, com os ouvintes, com o
instrumento e o local, é um dos passos para se conseguir usar este elemento tão
precioso.
Para quem está começando os estudos, é muito importante
seguir as recomendações dos professores e métodos quanto aos sinais da
dinâmica.
Na bateria temos graves e agudos, do muito fraco ao muito
forte além dos acentos, que são notas específicas que devem ser tocadas de
forma que se destaquem entre as outras.
Alguns elementos contribuem para o controle e domínio da
dinâmica como, por exemplo, tipos de baquetas que nos dão a possibilidade de
aliviar o volume ou aumentá-lo. As baquetas devem ser escolhidas levando-se em
conta o estilo de música, a mensagem que ela deve transmitir, o tipo de ouvinte
(jovem, adolescente, criança, adultos, idosos ou até um público mesclado) e a
motivação que desejamos provocar nele.
Nós fazemos parte de um todo, e toda nossa qualidade musical
deve servir de inspiração para que nossos ouvintes experimentem uma vida melhor
em Deus.
Esperamos que todos estejam no caminho da música com
sensibilidade!
Abraços
Jeferson Ilário e Percio Sapia
Fonte: http://adorando.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário