sábado, 28 de dezembro de 2013

INTENSIDADE E SUA RELAÇÃO COM A DINÂMICA


Hoje vamos falar um pouco sobre intensidade e sua relação com a dinâmica da música. Para isto conto com a colaboração do meu mestre neste instrumento, Pércio Sápia.

Para nos lembrarmos:

Intensidade: Se refere à percepção da intensidade de som pelo ouvido humano, ou seja, como as pessoas ouvem o que estamos tocando, isto é, alto ou baixo, forte ou fraco. A intensidade pode sofrer muitas variações durante a execução da música para criar o que chamamos de dinâmica na música. Esta dinâmica privilegia e reforça a mensagem que deve ser transmitida. O controle da intensidade, ou volume da música, depende da maneira como o músico a executa, mesmo quando falamos de baterias microfonadas e colocadas atrás do "aquário".

Para entendermos melhor vamos ver alguns fundamentos.

Na música existem alguns elementos fundamentais: Ritmo, harmonia, melodia e dinâmica.

Enquanto ouvimos uma música podemos distinguir todos esses elementos. Por exemplo, o piano fazendo harmonia, o saxofone fazendo a melodia, a bateria fazendo o ritmo o baixo fazendo a ligação entre o ritmo e a harmonia e assim por diante.

Quanto ao ritmo, todos os instrumentos podem fazer. A harmonia só aqueles que podem tocar duas ou mais notas ao mesmo tempo. A melodia, todos os que fazem harmonia e mais aqueles que podem fazer uma nota de cada vez.

Fica claro que cada um tem sua função bem definida em um arranjo. Tendo feito cada um a sua parte, parece que a música está pronta. Não é bem assim, temos o forte e fraco, lento e rápido, agudo e grave. A isto chamamos de dinâmica, ou aquilo que dá a "cor" à música.

Muitos músicos tem a capacidade de demonstrar sua emoção enquanto tocam, através da intensidade de execução ou dos seus solos. Entretanto, ser intenso não significa tocar mil notas por segundo, e sim tocar com o "coração". Sentir aquilo que se toca e como se toca, é um estágio que deve ser atingido com paciência.

Mesmo estudando muito, às vezes, não se tem a inspiração necessária para demonstrar aquilo que se sente. Entrar em sintonia com Deus e Sua Palavra, com a música, com os outros músicos, com os ouvintes, com o instrumento e o local, é um dos passos para se conseguir usar este elemento tão precioso.

Para quem está começando os estudos, é muito importante seguir as recomendações dos professores e métodos quanto aos sinais da dinâmica.

Na bateria temos graves e agudos, do muito fraco ao muito forte além dos acentos, que são notas específicas que devem ser tocadas de forma que se destaquem entre as outras.

Alguns elementos contribuem para o controle e domínio da dinâmica como, por exemplo, tipos de baquetas que nos dão a possibilidade de aliviar o volume ou aumentá-lo. As baquetas devem ser escolhidas levando-se em conta o estilo de música, a mensagem que ela deve transmitir, o tipo de ouvinte (jovem, adolescente, criança, adultos, idosos ou até um público mesclado) e a motivação que desejamos provocar nele.

Nós fazemos parte de um todo, e toda nossa qualidade musical deve servir de inspiração para que nossos ouvintes experimentem uma vida melhor em Deus.

Esperamos que todos estejam no caminho da música com sensibilidade!

Abraços

Jeferson Ilário e Percio Sapia

Fonte: http://adorando.com.br/

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

SELECIONANDO AS CANÇÕES PARA MINISTRAR O LOUVOR E ADORAÇÃO


SELECIONANDO AS CANÇÕES PARA MINISTRAR O LOUVOR E ADORAÇÃO
Por Paul Baloche

Como eu já disse, as qualidades que você usa para compor canções de adoração são as mesmas que você usa para selecioná-las nas manhãs de domingo ou qualquer momento que você seja responsável por liderar o louvor e adoração no culto.
Você quer ver as músicas que são fáceis de aprender, difícil de esquecer, que tocam o emocional e que são espiritualmente poderosas. Existem centenas, talvez milhares, de títulos a ser considerados. Pode ser um processo alucinante. Digamos que você encontrou um título interessante - essa soa como a mensagem que você estava procurando. Mas, a música é maçante e ninguém se lembra, ou as palavras são muito usadas e sem poesia, e os ganchos são inexistentes. Passe essa adiante. Sua congregação pode até tentar cantá-la porque você pediu já que são bons companheiros (afinal, são um público cativo.) depois disto, eles não podem. Assista sua congregação. Se metade deles estão devidamente batendo palmas no ritmo enquanto olham ao redor da sala com a boca fechada, essa música não está funcionando.

Gostaria de sugerir algumas perguntas para você se fazer ao planejar uma lista de canções para o louvor:

1. O que o Espírito Santo está dizendo à congregação agora?

2. O que o pastor está falando no ministério? Isto pode ou não ser importante. Alguns pastores preferem as canções que se relacionam com o tema do sermão, enquanto outros acham que uma boa experiência de louvor e adoração é tudo que necessitam.

3. Onde a congregação está em sua experiência corporativa, e para o que eles estão prontos agora? Espiritualmente? Culturalmente?

4. Quais as músicas, e em qual seqüência, seria melhor levar as pessoas para a consciência da Presença de Deus? Escolha músicas que avançam progressivamente através das portas, dos átrios, em seguida, na Sala do Trono. (Salmo 100:4). Evite variedade musical para seu próprio bem.

5. Considere o uso de pelo menos um grande hino, em seguida, selecione canções de adoração que se relacionam com o tema.

6. Saber onde você está apontando, mas estar pronto para mudar conforme o Espírito Santo conduz. Um líder sensível às vezes entra em uma canção que não havia sido planejada, porque o Espírito Santo está fazendo algo inesperado entre as pessoas e o líder sente a necessidade de prolongar este tema e deixando Deus fazer o seu trabalho. Isso só pode acontecer nos casos em que o líder é maduro e capaz de ministrar e tem a confiança e a permissão do pastor. Mas se Deus quer fazer algo que não havíamos planejado, seria uma vergonha dizer-lhe: "Desculpe, Senhor, mas o Senhor não pode fazer isso. Não está impresso no boletim".

7. A transferência. O que será que o pastor vai fazer quando terminar o período de louvor e adoração? Ele pode querer continuar no fluxo de ministração. A canção de transferência deve ser cuidadosamente escolhida para alcançar este objetivo.

8. Em toda sua composição e ministração de louvor e adoração, não se esqueça de Jesus. Com toda a ênfase recente sobre Velho Testamento padrões de culto e de configuração dos salmos às músicas, Ele às vezes fica de fora. A pregação da cruz e o nome de Jesus é o poder, o lugar onde a mudança de vida acontece. Todo o simbolismo do altar do Velho Testamento consistia em tipos e sombras do cumprimento do que Jesus É. Quando você está montando um ministério de louvor e adoração, você deve refletir um pouco sobre isso.

Admito que esse processo de fazer uma lista de canções é uma das minhas tarefas favoritas. Ela exige a mesma criatividade que uso para escrever canções. Para fazê-las bem é necessário que você ore e imagine como os crentes podem ou não responder à jornada musical que você está montando. Você quer que suas músicas e listas de canções em suas ministrações abençoe e honre a Deus, assim como inspirar seus ouvintes a levantar seus corações em adoração sincera.
Deixe-me encorajá-lo a tentar montar uma lista de canções usando algumas das sugestões acima, mesmo se você não é o "líder de louvor". Pense nelas como 20 a 30 minutos de uma jornada de oração musical. Passar pelo processo irá deixá-lo por dentro do desafio de ajudar os outros a louvar e adorar de forma mais criativa.

Sobre Paul Baloche
Paulo é pastor e líder de louvor e adoração na Comunidade Fellowship em Lindale, Texas, e é casado com Rita. Suas canções incluem ´Abra os olhos do meu coração´, ´(Hosanna) Praise Is Rising "e" Nosso Deus Salva".

Fonte:
 www.worshipcentral.org

sábado, 7 de dezembro de 2013

TIMBRES, SONS E RÍTIMOS


TIMBRES, SONS E RÍTIMOS
Por Sóstenes Mendes

Deus está revelando a Seus servos, Seus ministros, os segredos do mundo espiritual.

Nestes últimos dias o Senhor está levantando uma geração de homens e mulheres, servos do Deus Altíssimo, a quem Ele tem revelado segredos e mistérios até então ocultos. Deus está capacitando a Igreja não apenas de dons na forma conhecida, mas também de revelações sobrenaturais dos mecanismos do mundo espiritual.

Por muito tempo cantamos hinos e cânticos sem muito discernimento do que estávamos fazendo. Em um determinado momento da nossa história o Senhor começou a mostrar algo mais profundo no ato de cantar louvores a Deus. O discernimento de "guerra" foi se tornando uma realidade entre nós. A música no meio do culto tomou uma proporção nova e impactante; o louvor ungido, oferenda de especiarias valiosas ao Rei, tomou lugar da liturgia mecânica e coisas maravilhosas o Senhor começou a fazer. Estamos vivendo agora um novo século: o último século. Jesus está voltando, e uma das promessas para este tempo é a revelação dos mistérios espirituais. Daniel 12.

Estou vendo o Senhor abrir diante dos nossos olhos uma nova perspectiva sobre a música, sons, timbres, ritmos. Cada timbre, cada som, representa uma ação direta nas regiões celestes, invadindo territórios, carregando palavras de ordem contra os inimigos e em favor da edificação do Reino. Um exemplo muito claro é o Shophar. Em todo o Velho testamento vemos este instrumento chamado de "trombeta" sendo utilizado. Diante da cidade de Jericó, a ordem do Senhor foi um ato profético onde este som foi intensamente utilizado. No final, sabemos bem, muralhas intransponíveis vieram ao chão apenas com o som do Shophar, ou trombetas. Aquele som agiu no mundo espiritual e interferiu fisicamente nos muros daquela cidade.

O Shophar é um instrumento feito do chifre do carneiro, utilizado pelo Judeu desde os tempos de Abraão. Quando este servo de Deus, em obediência, levou seu filho Isaque para ser imolado, o Senhor providenciou um carneiro para substituir o menino. Esta história é de extrema importância para nós e para o povo Judeu que, então, passou a utilizar o chifre deste animal para gerar um som. Não foi por acaso; Deus assim instituiu. O som do Shophar anuncia a intervenção divina. Por este motivo em Jericó as muralhas caíram. Por este motivo os sacerdotes e levitas no deserto cultuavam ao Senhor e a nuvem da presença do Eterno invadia o lugar de culto. Por este motivo o Atalaia, em Ezequiel 33, anuncia a vinda da Palavra, ou da Espada, com trombeta.

Este som será ouvido até na eternidade. Este timbre é muito especial. Até hoje, nas festas judaicas, o povo toca Shophar. Agora vemos o Senhor levando a Igreja em todo o mundo, inclusive no Brasil, a tocar Shophar por todos os lados: nos cultos, nas festas, em casa, na igreja. Este som tem uma função específica, profética, nas regiões espirituais: ele anuncia a intervenção poderosa de Deus. O diabo estremece ao ouvi-lo; as fortalezas são abaladas no reino espiritual.

Todos os sons tem funções específicas. As palmas são sons e timbres que declaram: "O Rei é muito bom". Os tambores anunciam a entrada do "General": as divisões rítmicas determinam um compasso de impulsos espirituais de penetração das palavras nas regiões celestiais. Estas palavras tem função de guerra e edificação. Os timbres, sons e ritmos trazem mistérios até então nunca revelados. Mas o Espírito de Deus está trazendo luz sobre estas coisas, capacitando Seus levitas para uma grande e última batalha contra o reino das trevas, para, com muito louvor, resgatar vidas das mãos do diabo e espalhar a glória de Deus pelos quatro cantos do universo, anunciando as "Bodas do Cordeiro". Aleluia!

Talvez não possamos ainda estudar a fundo o poder dos timbres, sons e ritmos de uma forma sistemática e frutífera, mas podemos pedir ao Espírito de Deus que nos use poderosamente e abra nossos olhos para Suas estratégias nestes dias que antecedem o arrebatamento da Igreja. Podemos atentar para oferecermos ao Senhor o melhor, sabendo que isto vai cooperar para que os timbres, sons e ritmos acompanhem as palavras geradas pelo Espírito Santo em nossos corações, dinamizando-as para uma função poderosa no mundo espiritual. Isto só será possível quando nós, levitas do Senhor, gastarmos mais e mais tempo em Sua presença.

A busca de um som equilibrado, de qualidade, não é apenas uma exigência musical ou artística; é uma condição espiritual que favorece o poder de guerra do louvor. A utilização de bons equipamentos e instrumentos permite o fluir adequado destes sons e timbres, facilitando a condução das palavras para sua função direta no mundo espiritual. O cuidado com as coisas santas não pode ser apenas pelo nosso interesse ou hobby, mas precisa ser pela revelação da importância das ações dos levitas de Deus, atuando em seu Reino direcionados pelo Espírito Santo. Depende diretamente da intimidade com o Senhor.

Sabemos que o louvor liberta e aos poucos o Senhor vai nos revelando como acontece. Sabemos que a melodia, a harmonia e o ritmo vão "turbinando" as palavras para uma eficaz ação no mundo espiritual em louvor ao Rei dos reis e em ação direta para edificação de Seu Reino. Ministro sobre sua vida, meu irmão, o poder do Espírito Santo de Deus, que mediante o fogo vai nos aperfeiçoando como soldados, guerreiros que usam timbres, sons e ritmos para executar a obra e projetos do Altíssimo Senhor de toda a Terra.

Glória a Deus!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Nem só de unção, nem menos só de técnica vive o músico cristão!


A unção de Deus é essencial, mas não dispensa a técnica. Com a unção fazemos aquilo que não conseguimos fazer por nós mesmos. Através da técnica cumprimos a nossa parte, fazendo aquilo que Deus não vai fazer porque nos deu capacidade para tanto.
Buscar a unção de Deus não pode ser desculpa para não nos esforçarmos pela técnica. Assim como não vale a pena ter técnica sem unção. Sem unção o nosso som se dissipa. Com técnica tocamos a pele, com a unção tocamos a alma. Com a unção e a técnica a Obra de Deus através das canções torna-se completa.
Unção é técnica precisam andar juntas. Às vezes as pessoas confundem unção com técnica e vice-versa. O erro dá-se porque as pessoas tentam medir unção. Unção não se mede, só Aquele que dispõe dela pode medi-la. A técnica pode-se medir, entretanto infelizmente quem procura medir, não reúne condições para o fazer.
Quem tem unção não fica afirmando ser ungido. Quem a tem, dá fruto e fruto bom. Havendo fruto, dispensa-se o blábláblá. Quem tem técnica não tem o direito de zombar ou criticar quem não tem. Aliás, quando a técnica se alia à soberba, a mesma perde o valor. Já a técnica aliada à humildade, gera o ambiente favorável para a vinda da unção.
Unção e Técnica
Que se casem e sejam felizes para sempre

André Luiz
Fonte: estudos.gospelmais.com.br

sábado, 2 de novembro de 2013

Jó, um dos maiores líderes de adoração



Quando falamos em líder de adoração pensamos logo em Davi, o salmista, autor de vários salmos, mas falar de Jó como líder de adoração talvez possa soar estranho a primeira vista. Antes de explicar porque Jó é um grande líder de adoração é importante entender o que é adoração. Muitos acreditam e vêem a adoração como um momento de louvor em que bendizemos o nome de Deus com canções no culto, mas adoração é muito mais profundo, é um estilo de vida, é a maneira que vivemos nosso dia a dia e principalmente, como é o nosso testemunho cristão.

Uma vida de adoração é uma vida prostrada diante do altar de Deus, é ter o coração derramado e quebrantado, é bendizer a Deus o tempo todo não importam as circunstâncias, é louvar a Deus, pregar a palavra, andar em retidão, buscar ser correto e íntegro em todas as coisas, é buscar e estudar a palavra de Deus, cuidar do próximo, amar ao próximo como a ti mesmo, é ter uma vida em santidade. Quantas coisas, mas este é o caráter do verdadeiro adorador e do verdadeiro cristão, pois estas são as atitudes que todos nos como cristãos devemos buscar, pois todos nós devemos ser verdadeiros adoradores.

A Bíblia diz em João 4: 23 “Mas a hora vem, e agora é, em que os VERDADEIROS ADORADORES adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” (grifo da autora)

Note o que a Bíblia diz: os verdadeiros adoradores, então há aqueles que se dizem adoradores e não são. Tal observação deve nos fazer pensar em nossas ações como servos de Deus, como ministros do Evangelho e é aí que Jó entra como um exemplo de líder de adoração a ser seguido. Jó era um homem exemplar, um pai que cuidava dos filhos, intercessor, ajudava aos pobres, era exemplo aos jovens, um homem que andava em retidão e se desviava do mal, tanto que Deus disse que não havia na terra homem como ele, até que satanás vem e diz para Deus tirar tudo de Jó, para ver se ele permaneceria firme. Então, Deus permite que satanás toque nos bens de Jó e ele perde tudo de uma vez, inclusive seus filhos. Ao receber tantas notícias trágicas ao mesmo tempo, Jó rasga suas veste e se prostra diante de Deus e veja o que a Bíblia diz: “Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou. E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR. Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma. Jó 1:20-22”

Jó havia acabado de saber que tudo que ele tinha havia sido tirado dele e mesmo assim, ele se prostrou e adorou a Deus. Como não dizer que Jó é um grande líder de adoração, isto é o exemplo de um verdadeiro adorador, aquele que tem sua vida totalmente colocada nas mãos de Deus e mesmo quando a adversidade vem, permanece adorando ao Senhor e não murmura. Quantas vezes reclamamos em nosso dia de coisas tão pequenas, como por algo em nosso trabalho, alguma situação familiar, o trânsito, o transporte público, reclamamos de acordar cedo, dormir pouco, reclamamos muitas vezes do nosso irmão, do pastor e ainda sim queremos dizer que somos adoradores? Não significa que não devemos buscar coisas melhores, devemos lutar pelo bem e por mudanças, porque reclamações sem ação para solucionar os problemas não passam de murmuração.

Mesmo depois de satanás ter tirado tudo de Jó, para ele foi pouco, ele queria mais, porque o propósito dele é matar, roubar e destruir. Então, satanás voltou a questionar a Deus sobre a integridade de Jó, porque mesmo ele perdendo tudo, ainda tinha saúde, então poderia voltar a trabalhar, assim sendo Deus permitiu que satanás tocasse no corpo de Jó, mas que lhe preservasse a vida. O corpo dele ficou coberto de chagas, o cheiro era insuportável e se não bastasse sua condição física e toda a angústia, sua mulher foi contra ele e seus três amigos o condenaram sem motivos ao invés de ajudá-lo. Analisando o quadro de Jó, ele tinha todos os motivos para maldizer a Deus e murmurar, mas ele não o fez, aceitou tudo: “Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre. Porém ele lhe disse: Como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. Jó 2:9-10”

Jó se entristeceu, ficou amargurado de espírito, perdeu tudo que tinha, todos os amigos que antes comiam de sua mesa o abandonaram, ele se tornou motivo de piada dos jovens que antes o respeitavam, sua mulher não conseguia se aproximar dele, os três amigos ao invés de consolá-lo o condenavam mais ainda e em tudo isso, Jó não pecou. A partir do capítulo 38, quando Deus começa a falar, Jó se arrepende mais ainda de suas falhas, reconhece a soberania de Deus e sua fidelidade, Deus restitui em dobro tudo que Jó tinha e ele ainda orou pelos três amigos e as pessoas que se afastaram dele voltaram para sua casa e Jó recebeu a todos. Talvez ele pudesse ficar ressentido pelo abandono dos amigos, mas não o fez, ele agiu com retidão, sabendo que tudo vem de Deus e devemos receber tudo que vem dele.

Jó é um exemplo de líder de adoração, ele foi um verdadeiro adorador, ele não criou salmos, não andava com uma viola debaixo do braço tocando nas praças, mas ele rendeu totalmente sua vida para Deus, ele permaneceu em adoração quando não tinha absolutamente nada, ele não murmurou, não blasfemou, ele honrou a Deus em todo o tempo, ele reconheceu quem Deus era e principalmente, o conheceu; “Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Jó 42:5”

Para cada músico que deseja ser um verdadeiro adorador, um verdadeiro líder de adoração, está aí um exemplo a ser seguido, assim também para todos nós, pois uma vida de adoração independe do ministério que exercemos.

Fonte: http://estudos.gospelmais.com.br/

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O que você tem dado ao Senhor?



“Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios que me tem feito” (Salmos 116:12)

Diz a palavra de Deus que estando Jesus ensinando no templo, certos espias fariseus vieram a ele fingindo-se de justos e perguntaram-lhe: É nos lícito dar tributo a César ou não? Jesus com sabedoria respondeu a tentativa de prendê-lo em uma grande lição. Disse-lhes Jesus: “Dai, pois a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus” (Lc 20:20-25).

Através dessa palavra sobre tributo, surgiu essa mensagem: “O que você tem dado ao Senhor ?” E que tributo a Ele você tem oferecido ?

Já dizia o salmista: Dai (tributai) ao Senhor, ó família dos povos, dai ao Senhor, glória e força. Dai ao Senhor a glória devida ao Seu nome;trazei ofertas e entrais nos seus átrios (Sl 96:7-8)
Creio que a maior negligência dos cristãos ao Senhor é tributar a Deus a glória devida ao Seu nome. Vemos nos salmos a preocupação que muitos tinham de tributar a Deus com algo valoroso. Davi reconhecia a grandeza de Deus e dizia que não ofereceria algo ao Senhor “que não lhe custasse nada”. (2 Sm 24:24). O livro de Deuteronômio diz que quando as festas judaicas aconteciam (páscoa, pentecostes e tabernáculos) cada participante era incentivado a ir ao santuário e tributar ao Senhor aquilo que o Senhor lhe havia feito. Também diz:”Porém não aparecerá “vazios” perante o Senhor” (Dt 16:16-17).

Mãos vazias – Numa outra versão da palavra de Deuterononômio 16 fala-se que não aparecerá de “mãos vazias” perante o Senhor. Infelizmente tem muitas pessoas que vão cultuar ao Senhor de mãos vazias, expectadores de culto,não lhe ofereço nada, nenhum louvor, nem honra, nenhuma oferta espontânea ao Senhor. Vão apenas para “receber”. Fica então um questionamento:

Será que Deus revogou os tributos a Ele?

Podemos dizer com toda certeza que fomos nós, Seu povo, que deixamos de tributar a Ele, o que é Dele. Embora muitas das palavras de tributo a Deus tenha partido do AT, da Lei, o Senhor continua aceitando tributos, tributos acima de tudo espirituais. Como disse Jesus: “Dar a Deus o que é de Deus”. A realidade é que o coração de muitos tem esfriado, sendo que para muitos nem frio tem ficado. (Mt 24:12,Ap 3:15). A expressão correta sobre como muitos cultuam a Deus hoje seria essa, INDIFERENÇA.
Como já havia dito, muitos estão indo a casa de Deus para “receber” Dele algo, não para dar algo a Ele. E não falta “homem de Deus” para incentivar isso. Como disse Jesus:
“Mais bem aventurada coisa é dar do que receber” (At 20:35)

O que podemos dar ao Senhor?

Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus,pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne,e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa..(Hb 10:19-22).

A palavra de Deus diz que sacrifícios para Deus são espírito quebrantado e contrito que Deus não desprezará(Sl 51:17).

Primeiro devemos entender que o Senhor é Onisciente e sabe que tipo de oferta estamos dando e com que intenção. Devemos portanto estar rendidos ao Senhor. Render-se ao Senhor é entregar-se plenamente a Ele para ser usado. O salmista Davi entendia que sua transgressões o afastavam de Deus e que era o Senhor que pode perdoar seus pecados e apagar suas iniquidades.(Sl 51:21-29). Davi sabia que para estar na presença de Deus, para oferecer algo a Ele, não poderia “oferecer qualquer coisa” a Deus. O Senhor não se grada de sacrifícios sujos e ofertas gordas, ou seja, aquilo que se oferta para Deus para exibir, ostentar ou parecer algo piedoso e certo. O Senhor não se agradar de falsas aparências de exibicionismo religioso. (Mt 6:1-9). Nos tempos do profeta Amós muitas pessoas fazias seus sacrifícios e traziam suas ofertas a Deus, mas isso eram apenas práticas religiosas superficiais. (Am 5:22)
A palavra do Senhor diz:
“Porque obedecer é melhor que sacrificar” (1 Sm 15:22).
O salmista disse: “Porque não comprazes em sacrifícios, senão eu os daria, tu não te deleitas em holocaustos (Sl 51:16).

Outra coisa nós nunca poderemos agradar ao Senhor com nossas atitudes externas , com aparência de bondade, se o nosso coração está corrompido pelo pecado ou se nossa vida não adora a Deus diariamente. O Senhor sonda os corações e sabe qual as intenções do coração (Sl 139: 23). O salmista Davi pedia a Deus para Deus sonda-lo quando dizia: “Vê se há em mim algum caminho mau”. (Sl 139:24). Só através de sua palavra pelo Espírito Santo é que o Senhor nos mostra nossos pecados e iniquidades.

Por isso podemos dizer que o primeiro passo para oferecer algo a Deus é reconhecendo nossas falhas em arrependimento a Deus. Não podemos dar algo a Deus sem o verdadeiro arrependimento.
Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouça.(Is 59:2)

Qual melhor oferta para Deus?

1) A oferta como sacrifício vivo – Diz Paulo: Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.(Rm 12:1)
Na lei o sacrifício era o sinal de obediência, mas como há foi dito, a ênfase estava na obediência e não no sacrifício. Deus não deseja atos exteriores, mas um coração disposto, voluntário e espontâneo para ofertar a Ele(Ex 35:5). Deus deseja que nos ofereçamos como sacrifício vivo, ou seja, que a nossa vida seja ofertada a Deus. Seja consagrada ao Senhor em entrega total. Quando esquecemos disso, não damos a Ele,o que a Ele é devido. Quando nos entregamos a Ele podemos então ser usados por seu Espírito Santo. Quando deixamos o fogo do Espírito Santo queimar tudo aquilo que é da velha natureza, que é excesso, que é deste mundo, podemos então poder cultuar a Deus como Ele deseja, em sacrifício vivo, santo e agradável.
Podemos então prestar um culto agradável a Deus. Podemos então ser usados pelo Senhor, sermos transformados pelo Seu renovo. Quando o Espírito Santo nos renova, podemos entender a vontade de Deus, podemos cultuar a Deus esperando sempre em oferecer algo mais para Ele, do que pedir a Ele. Quando nos apresentamos em sacrifício vivo, o Seu Espírito nos mostra nossas falhas, nos faz chegar ao arrependimento, a liberar o perdão, nos faz lembrar das palavras de Jesus, enfim nos faz pedirmos o que convém a Deus.(Jo 14). Quando nos entregamos a Ele os nossos louvores são diferentes, a adoração sobe como um incenso suave as narinas de Deus. Nada será como que mecânico ou forçado. Não seremos nós que faremos por si, mas Seu Espírito Santo por nós. Quando nos oferecemos a Ele parece que o céu desce e a igreja sobe (como dizia uma velha canção). Quando nos ofertamos para Deus as palavra proféticas saem como rios de águas vivas, elas transbordam. Quando nos entregamos a Deus nosso coração exulta ao Senhor, nossa alma se alegra Nele. A vergonha fica para trás, somos intrépidos em sua presença.
Enfim, quando nos entregamos a Deus, sua presença se torna tão real e toda nossa altivez e sabedoria se torna tão desprezível e distante. Quando ofertamos nosso ser ao Senhor, o Senhor derrama sua unção sobre nossa vida, e passamos a ser seus imitadores, como filhos amados, andando em amor, em oferta a Ele (Ef 5:1-2).

2) Oferta de gratidão

Ofertando o dom que recebe de Deus – “Não aparecerá vazio perante o Senhor, cada qual, conforme o dom da sua mão, conforme a benção que o Senhor,teu Deus,te tiver dado (Dt 16:16-17). Quando somos gratos por alguém costumamos agradecer, costumamos declarar e presentear com algo. Com o Senhor isso não é diferente. Todo dom, quer material ou espiritual pode ser dado ao Senhor. Não que o Senhor precise de algo, de ouro, de prata , de riquezas,de talentos, de dons, pois tudo é Dele e procede Dele, mas devemos ser gratos por tudo aquilo que o Senhor nos tem dado. O salmista reconheceu a necessidade de render graças ao Senhor e cantar louvores ao nome Dele (Sl 92:1). O salmo 100 diz:
Celebrai com júbilo ao Senhor, servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos a Ele com canto. Entrai pelas portas com gratidão (louvor) e em seus átrios com hinos; louvai e bendizei o seu nome
(Sl 100:1-2;4)
O salmo 66 diz
Aclamai a Deus, toda a terra. Salmodiai a glória do seu nome, dai glória ao seu louvor.
Dizei a Deus: Que tremendos são os teus feitos! Pela grandeza do teu poder, a ti se mostram submissos os teus inimigos. Prostra-se toda a terra perante ti, canta salmos a ti; salmodia o teu nome.(Sl 66:1-4)
Louvar-te-ei, SENHOR, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas.
Alegrar-me-ei e exultarei em ti; ao teu nome, ó Altíssimo, eu cantarei louvores.(Sl 9:1-2)

3)Oferta de dons e talentos

Paulo escreveu aos Corintos: Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação.(I Cor 14:26)
Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo.(I Cor 12:4)
Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.(I Cor 12:11). Amado, o que Deus colocar na sua mão, faça !!!

4) Oferta de perdão – Você sabia que é impossível ofertar a Deus, se não tivermos uma oferta de perdão ao nosso semelhante: Pois é, a palavra fala que :
Se alguém disser: Amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê.Temos de Deus este mandamento: o que amar a Deus, ame também a seu irmão.(I Jo 4:20-21)
Antes de oferecer algo a Deus devemos nos reconciliar com nosso irmão.(Mt 5:23-24). É preferível sofrer o dano da injustiça deste mundo, do que perder o nosso relacionamento com deus. Se tivermos magoados com alguém, ou queixa, devemos solucionar isso, antes de ofertar algo no altar de Deus. Esta oferta infelizmente tem sido desprezada em muitos lugares devido ao egoísmo, devido a falta de amor fraternal em muitos lugares, devido a “aparência” de falsa santidade que temos em muitas igrejas. Na época de Jesus quando uma pessoa não pudesse pagar uma dívida era lançado na prisão até que o pagamento fosse efetuado. Cristo pagou essa dívida por nós, por isso devemos perdoarmos mutuamente em oferta de perdão. Devemos fazer as pazes enquanto existe tempo, para que não soframos pela falta deste tributo. Devemos dar a quem devemos(Rm 13:7).
Em tudo dai graças – Devemos dar a Deus graças por tudo que Ele nos tem feito. A palavra de Deus diz :
E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
(Cl 3:15-17;Ef 5:19-20)

Diz a palavra que Dele e por Ele são todas as coisas(Jo 1:3;Cl 1:16-17)

5) Ofertando da melhor forma (com excelência)

Resumindo, devemos dar a Deus, a excelência do nosso ser, a nossa melhor oferta em louvor e adoração a Deus. devemos dar a honra devida ai Seu nome . Devemos dar nosso tempo a Ele, para que Ele administre. Devemos dar tributos espirituais “agradáveis” a Ele. A palavra diz que quando damos ao Senhor, nos será dado em abundância ; recalcada e sacudida (Lc 6:38-).

Uma pergunta:

Quem, pois, está disposto a encher a sua mão para oferecer hoje voluntariamente ao Senhor? (I Cr 29:5)

Texto de Anderson Cassio Oliveira
http://estudos.gospelmais.com.br/

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A Trombeta e a Batalha


A Trombeta e a Batalha

Pois também, se a trombeta der som incerto quem se preparará para a batalha? I Co 14:8

Pensando nos ministérios ligados ao louvor na Igreja é que queremos refletir sobre o texto bíblico acima.

Um primeiro passo seria associarmos: trombeta e batalha. Trombeta nos lembra música, porém batalha não se parece com música. Talvez até mesmo nos dê a impressão de que quando a batalha começa a “música” tem que parar.
O que o texto nos informa é que a batalha está relacionada com o sonido da trombeta. A nossa função enquanto ministério de louvor na igreja é preparar o povo para a batalha. Culto não é entretenimento, é BATALHA. Uma batalha espiritual.

Em toda batalha corre-se risco de vida ou morte. Esse é o tom da responsabilidade da nossa adoração. Só um soldado louco é que levaria “na brincadeira” uma batalha! A comunicação da trombeta faz com que o exército compreenda o que se deve fazer, sendo assim o papel de quem dá o sonido da trombeta é essencial. Um bom louvor facilita o pregador entregar a mensagem, um bom louvor por si só carrega uma mensagem contida na Palavra, um bom louvor ministra cura, libertação e salvação na vida das pessoas. Basta percebermos que nem toda gente compreende a Palavra, mas facilmente pode emocionar-se e ser tocada num louvor, esquece quem pregou, o que foi pregado mas fica com a mensagem do louvor na cabeça.

Damos sonido incerto: quando não damos testemunho, quando não vivemos aquilo que nós cantamos, quando damos show para os humanos e meditar se realmente estamos agradando à Deus, quando fazemos as coisas relaxadamente, quando tocamos, cantamos e não ouvimos a mensagem, quando deixamos a vaidade entrar e com isso expulsamos o Espírito Santo de nós.

O louvor na Igreja não serve de “aperitivo” até que venha a mensagem como prato principal. Quem de nós pode dizer quando o Senhor irá operar no culto? A batalha já existe antes do culto, e torna-se mais renhida quando o culto começa. Não tendo uma visão nítida do mundo espiritual, devemos tocar pela Fé, na certeza que a batalha está sendo vencida quando cumprimos a nossa parte.

O louvor fornece armas para que pessoas sendo libertas passem a lutar do nosso lado no exército. O louvor leva as pessoas a focarem suas mentes e corações no Senhor, prepara o nosso ser para desfrutar o mover daquele culto.

Não podemos esquecer que podemos dar “sonidos incertos” também nas “pequenas” coisas: volume do som, comportamento antes e depois da ministração do louvor, escolha das canções, “excessos” de uma maneira geral, roupas. Detalhes que fazem a diferença numa batalha em que há risco de vida.

A Batalha já começou! Estás pronto?!

Preparando-me para a Batalha
Andre Luiz http://estudos.gospelmais.com.br/

sábado, 21 de setembro de 2013

O Comportamento no Ensaio


O comportamento no ensaio
Por Bruce Ellis

Para muitos, o ensaio de uma equipe de louvor é uma experiência maravilhosa - alegre, encorajadora, desafiadora, voltada para a comunhão e agradável a Deus. Para outros, entretanto, a noite de ensaio pode representar um momento repleto de sentimentos de medo, imperfeição e até mesmo solidão - está claro que não é nada disso o que Deus pretende. O dilema da equipe de louvor Numa perspectiva musical, uma equipe de louvor representa um interessante dilema. Talvez seja o único contexto em que um grupo tão diverso de músicos se reúne e espera produzir um som apropriado ao consumo das multidões. Uma equipe de louvor pode, e geralmente é assim, representar uma larga mistura de forças e habilidades musicais - desde o profissional experiente até àqueles que acabaram de aprender alguns poucos acordes.

Se considerarmos a idéia de que os músicos naturalmente tendem a gravitar ao redor daqueles que compartilham níveis de habilidades semelhantes, esta integração pode, fora desta perspectiva, produzir alguns efeitos devastadores na experiência de participar de uma equipe de louvor. O fato é que muitos pastores, muito freqüentemente, relacionam intimamente o crescimento da igreja com o som da equipe de louvor. Daí você tem o ambiente propício para a divisão e a desordem. Esta é a má notícia. A boa notícia é que nós podemos crer no modo maravilhoso que Deus tem nos chamado, e providenciado os meios pelos quais nós podemos interagir tanto no mundo espiritual como no musical. Se isso soa bastante como algo que vem do Reino de Deus. então realmente é!

A técnica nunca isenta o músico de ter uma vida que busca ardentemente a justiça e o caráter de Jesus. A personalidade artística é responsável! Além de tudo, o ensaio deve ser um ambiente de verdade - um lugar de repouso, de baixar a guarda e desenvolver a música juntos. Para encerrar, existem algumas poucas sugestões que eu gostaria de passar a respeito das normas de comportamento no ensaio.

Boas maneiras no ensaio

Um dos erros mais comuns acontece quando permitimos que alguns músicos fiquem tocando sem propósito antes do ensaio começar. Embora muitos vejam isso como algo alegre, e até inocente, isso pode trazer implicações infelizes. Imagine só por um momento que o músico se sente travado, ou acanhado. Só o fato de passar pela porta pode ser suficiente para fazer com que ele pense em desistir. Ao percebermos sentimento de incapacidade, o nosso trabalho é encorajar e envolver os membro da equipe com verdade e amor. Os líderes de louvor podem agendar um momento para uma "jam" interativa - talvez depois que o ensaio acabar, quando todos estiverem se sentindo mais seguros.

Deveríamos gastar algum tempo para que os músicos e cantores pudessem interagir sem os seus instrumentos. Embora os retiros semestrais e encontros periódicos possam ser eficazes, um momento semanal de comunhão proporciona um bom caminho para a construção de relacionamentos baseados na confiança e aceitação.

Outro ponto negligenciado é a maneira de permitir que alguém possa contribuir e perceber qual será a sua função na música. Uma idéia simples é dividir o grupo em instrumentistas e vocalistas. Ensaie a banda por um período controlado de tempo e encoraje os vocalistas a ouvirem, a cantarem com o microfone desligado e a basicamente se sentirem confortáveis com a sensação da música. Depois, dê uma pequena folga aos instrumentistas enquanto os vocalistas passam sua parte. Chame os músicos e passe a música com todos juntos. "O mesmo exercício pode ser aplicado aos instrumentistas que não tocam o tempo é importante e nós temos um tempo de ensaio específico para vocês". Segundo, ela força a banda a priorizar e gerenciar bem o já limitado tempo do ensaio.

Uma das maneiras maravilhosas de quebrar as barreiras dentro do contexto de uma equipe de louvor é fazer perguntas aos outros. Ao invés de mostrar o que você sabe, tente descobrir o que os outros sabem. Não existe um gesto maior de aceitação musical do que um baterista se aproximar de um tímido flautista e perguntar sobre o seu instrumento, procurando saber como ele funciona. Ao levar em consideração a habilidade e a experiência de alguém, uma coisa é certa - temos nos doado a um instrumento, e ninguém melhor do que nós para falarmos sobre ele. Seja você a pessoa que faz essas perguntas primeiro.

Um último pensamento nos faz lembrar da questão da afinação. Eu creio firmemente no afinador eletrônico e, particularmente, sugiro que um afinador seja parte integral do orçamento do equipamento de som de uma igreja. Por que estou trazendo este assunto à tona? Embora seja verdade que muitos possam afinar perfeitamente "de ouvido", criar a cultura de usar o afinador leva tempo. Primeiramente, outros não se sentirão intimidados em usar os seus próprios afinadores. Em segundo lugar, existe um clima de união quando todos se reúnem ao redor do afinador. Isto pode soar estranho, mas a questão é que nem todos percebem quando há alguém destoando na equipe de louvor. Em terceiro lugar, até mesmo a pessoa que tem um senso mais perfeito de afinação pode estar em um dia ruim. Finalmente, a música só pode soar melhor quando todos estão musicalmente e espiritualmente afinados. Você vai se surpreender ao ver o quanto o seu ensaio vai melhorar se você gastar alguns poucos minutos com essa importante tarefa.

Batalhando pelo trabalho em equipe

Enquanto a nossa musicalidade simplesmente nos dá um contexto de adoração, é a nossa mentalidade espiritual que nos capacita a adorar e a liderar outras pessoas. Saber que esses princípios de ensaios podem ser aplicados hoje, pode facilitar o "tocar bem juntos" - o objetivo principal da maioria das equipes de louvor.

Bruce Ellis é o pastor de adoração da Cambridge Vineyard em Ontario, Canadá. Ele também é compositor, produtor e músico professional e vive em Cambridge, com sua esposa Laura e seus quatros filhos: Sam, Abby, Noah e Sally.

Fonte: www.vineyarmusic.com.br

sábado, 29 de junho de 2013

Sacerdócio Real


Sacerdócio Real

Escolhi este tema, para dar continuidade ao nosso último estudo da série Ministério de Louvor intitulado: Músico ministro. Creio que é de extrema importância entendermos de fato princípios espirituais, que nos orientam ao exercício da nossa função no Ministério.
Este texto não se aplica somente àqueles que foram chamados para o Ministério de Louvor e sim a todos os cristãos nascidos de novo, concidadãos do Reino de Deus. Antes de sermos músicos, cantores, servos, somos filhos de Deus, um povo escolhido para oferecer sacrifícios espirituais aceitáveis à Deus e anunciar a Sua grandeza.
Quem somos nós?
"Ministros de uma Nova Aliança, a qual é fundamentada no amor, graça e justiça de Deus. Como ministros da Nova Aliança exercemos o sacerdócio de todos os cristãos, nos tornando aptos a nos apresentar diante Dele, adentrar em Sua presença e ministrar diretamente a Deus através de Jesus. Desta maneira cumprimos o serviço na casa do Senhor, inspirando e edificando a vida dos nossos irmãos através da nossa conduta, palavra e canções." Christie Tristão
Texto base 1 Pe 2:4,5...9
 "À medida que se aproximam dele, a pedra viva - rejeitada pelos homens, mas escolhida por Deus e preciosa para ele - vocês também estão sendo utilizados como pedras vivas na edificação de uma casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo...Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de Deus; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam."
Considerações gerais:
· No A.T., Deus ordenou um sacerdócio que representasse seu povo diante de Deus. Este ministério envolvia uma série de rituais e cerimônias, que eram símbolos de realidades espirituais futuras. Hb 10:1
· O ministério sacerdotal de Cristo preencheu todos os tipos ou símbolos implícitos do sacerdócio do A.T. Ele é o cumprimento de todos os protótipos simbólicos. Hb 7:20-28
· Os sacerdócio levítico e araônico foram suplantados por um novo sacerdócio. Hb 7:11-18
· A palavra "sacerdote" sig. "aproximar-se." Nos termos da Lei, é usada com relação a alguém que pode apresentar-se da Presença Divina. Ex 19:22; 30:20.
· Atribuições do Sacerdócio no A.T. : Nm 16:5
1. Separados para Jeová.
2. Santos.
3. Ordenados a se aproximarem de Deus.

· Nos termos da Nova Aliança Jr 31:31-33, todo crente é ordenado para ser um sacerdote a Deus. Não oferecemos sacrifícios de animais, como os sacerdotes da Antiga Aliança ofereciam. Somos chamados para sermos "um sacerdócio santo e para oferecermos sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por meio de Jesus Cristo." 1 Pe 2:5.
· O sacerdócio no Novo Testamento:
1. Através da morte de Jesus o véu do templo foi rasgado. Mt 27:51
2. Era chegada a hora do sacrifício definitivo. O caminho do Santo dos Santos foi aberto através do sangue de Jesus. Jesus é o nosso Sumo sacerdote. Hb 9:12, 24-25 ; Hb 10:19-22.
3. Jesus o único mediador entre Deus e os homens. 1 Tm 2:5-6
4. Todos os cristãos tem acesso direto à Deus através de Cristo.
· Através do sangue do cordeiro de Deus, nós podemos entrar em Sua presença; Hb 4:14-16; 9:24-28; 10:19-22;
· Jesus o único mediador entre Deus e os homens. 1 Tm 2:5-6;
· O caminho para a presença de Deus está aberto.
5. Todos os cristãos são semelhantes em Cristo. Não há hierarquia
mencionada na bíblia. Somos um reino de "sacerdotes cristãos" com
responsabilidades diante de Deus e das pessoas, tais como:
1. Adoração:
· Oferecer a nossa própria vida. Rm 12:1;
· Louvor. Hb 13:15;
· Oferecer os nossos bens. 1 Co16:1
· Oração.
· Serviço.

2. Testemunho:
· Proclamação das "Boas novas do Evangelho";
· Viver as "Boas novas".
Conclusão:
Deus tem nos chamado para estarmos ministrando diante Dele em todo o tempo, seja através de nossas atitudes, do nosso falar, do nosso caminhar, das nossas canções, enfim, o exercício do Ministério parte deste princípio: "Porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas, a Ele seja a glória para sempre ! Amém." Rim 11:36
E agora? O que você está esperando? Ofereça o seu excelente dentro do seu contexto de vida, independente de qual seja o seu dom ou o seu chamado ministerial. É tempo de ouvirmos claramente as ordens do cabeça e oferecermos à Ele o que o agrada em obediência e amor.
Aplicação:
A palavra de Deus nos é muito clara sobre quem e de que maneira ministramos com excelência diante de Deus e dos homens, agora eu deixo algumas perguntas para vocês conversarem a respeito com sua equipe.
 1. O que você pensa de si mesmo? (O que nós pensamos terá um grande impacto no que fazemos).
2. Quem você é em seu caminhar com Deus?
3. "Santos"... "em Cristo"... "sacerdotes"?
4. Você tem funcionado com um sacerdote?
Deus os abençoe.
Christie Tristão.
Fonte: http://www.adorando.com.br/

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Analisando a Música - Novo




Elevo os olhos para o monte de onde meu socorro vem.
A esperança pressupõe a espera, logo vem O Rei
A Palavra iluminará, o caminho estreito ao lar.
A promessa não falhará.

Mas à meia-noite o céu se abre no horizonte
A Luz que enche a terra, é O Rei
Acordam os que dormem no Senhor
O choro torna-se em louvor e todo o olho o vê

Se a morte me silenciar ainda não é o fim.
Minha fé não vê um Cristo morto, mas que ressurgiu.

E a canção do Cordeiro vai,
Ressoar como alto mar:
"Justos são os Teus caminhos Pai!"

Mas à meia-noite o céu se abre no horizonte
A Luz que enche toda a terra, é O Rei.
Acordam os que dormem no Senhor
O choro torna-se em louvor e todo olho o vê.

Vê O Cordeiro de Deus que está em Seu santo trono.
Veja, tudo se fez novo.

Mas à meia-noite o céu se abre no horizonte
A Luz que enche a terra, é O Rei
Acordam os que dormem no Senhor
O choro torna-se em louvor e todo o olho o vê

O  vê!
Veja, tudo se fez novo.



Canção do Tiago Arrais interpretada pelo Leonardo Gonçalves, uma revelação do Grande Dia, baseada na Palavra de Deus.
A mensagem se inicia citando o Salmo 121. Nela o Salmista faz uma pergunta já ciente da resposta. "O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra. A esperança está depositada no Senhor que nos protege, cumpre todas as suas promessas e nunca falha (Salmos 46).
Através do seu Santo Espírito e das promessas contidas em sua Palavra (1 Coríntios 1:5-9) seremos guiados pelo caminho que leva à vida (Mateus 17:13-14). Uma vida eterna junto ao Rei, afinal, foi ele mesmo quem prometeu (João 14:1-3) e temos a certeza de que a espera não é em vão (Tiago 5:7-8).
A bíblia se completa e se confirma maravilhosamente! Uma profecia do proveta Isaías que viveu a cerca de 700 anos antes de Cristo, é também uma revelação dos últimos dias (Isaías 30). Pode conferir!!!
Depois, o próprio Jesus Cristo anunciou que voltaria para buscar a Igreja, e como as virgens prudentes, deveríamos estar preparados, pois se ele vier à meia-noite, quando se menos espera, ainda assim estejamos prontos (Mateus 25). À partir daí, a canção nos traz uma alusão ao arrebatamento da Igreja, onde os que já morreram (que dormem no Senhor) ressuscitarão e os que estiverem vivos terão os corpos transformados e e se encontrarão com o Mestre nos ares (1 Tessalonicenses 4:13-18). Nós O louvamos pois É Fiel e Justo (Deuteronômio 32:3-4).  Então voltaremos com ele (Judas 1:14) em glória (Mateus 24:29-30) e todo o olho o verá (Apocalipse 1:6-7).
E nós, herdeiros do Senhor! Veremos um novo céu e uma nova terra! Habitaremos com Deus, não haverá mais morte, nem tristeza e nem dor (Apocalipse 21:1-7). Pela fé estaremos lá e ouviremos o Pai dizer:
TUDO SE FEZ NOVO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




sexta-feira, 17 de maio de 2013

10 anos!!!!! Bodas de Estanho!!!!!!


10 anos de casados! No dia 17 de Maio de 2003 dissemos sim e hoje temos um fruto deste amor, nossa linda filhinha,  que me perguntou:
__ Pai, vocês vão fazer aniversário até quando? Até ficarem velhinhos?
Eu respondi que o meu desejo é de comemorar até que Jesus volte, pois melhor do que "até que morte os separe", é "até a vinda de Cristo".


Estamos fazendo Bodas de Estanho ou Zinco. Prefiro que seja de estanho, já que é o metal em que tenho mais conhecimento. Trabalho no ramo de rede de acesso de telefonia já faz 15 anos e, neste período, tenho convivido com o estanho de uma maneira constante. No começo da minha carreira, eu trabalhava em DGs (Distribuidores Gerais de Telefonia) e as conexões eram feitas por fios de cobre cobertos por solda de estanho. Eu tinha que soldar cada terminal que era instalado, quase que todos os dias. Depois passei a trabalhar como cabista. A rede subterrânea era composta por cabos telefônicos onde a capa era feita de polietileno ou polipropileno e chumbo. Nas emendas eram usadas "luvas" de chumbo (cilindros) em que se fechavam com solda composta de chumbo e estanho. Hoje continuo usando o estanho para soldar conectores de cabos coaxiais, bem mais sensíveis mas que conduzem links de alta velocidade para dados.

O estanho liga-se facilmente com quase todos os metais.  O estanho é um metal não-tóxico, mole e dúctil, altamente fluido em estado líquido. O baixo ponto de fusão facilita seu uso como revestimento para proteger metais contra oxidação. Reage com ácidos e bases fortes, mas é relativamente inerte frente a soluções neutras. A cor branco-prateada se mantém mesmo quando o estanho é exposto à intempérie, porque o metal forma uma fina película de proteção ao reagir espontaneamente com o oxigênio. É um ótimo condutor de eletricidade. Aliado ao cobre, produz o bronze; aliado ao chumbo, serve para fabricar cerâmica e solda muito fusível.

Deus tem sido como um estanho no meu casamento! Ele se funde a nós, dando-nos um revestimento que nos protege contra a oxidação(desgaste) que vem com o tempo. Isso faz com que o brilho do nosso amor, mesmo exposto às condições adversas do dia a dia continue graças à sua proteção. Pois ele quem nos conduz.

Que a cada ano possamos estar sempre juntos e que a beleza das pedras-preciosas ou a força do metais nobres seja como a beleza do nosso amor e a força de Deus agindo em nossa vida.
Elizane, eu te amo!